Vadão projeta time para 2020 e dá a entender que segue à frente da seleção
A CBF não responde se Vadão continua à frente da seleção feminina ou não, mas o próprio técnico já fala sobre o que pretende fazer na equipe pensando nos Jogos Olímpicos de 2020, que serão disputados em Tóquio. Ele comentou sobre a cobrança que a torcida faz por uma renovação no elenco agora, após a eliminação do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo feminina.Questionado sobre o desabafo feito pouco antes por Marta, no qual a craque de 33 anos de idade sinalizou estar chegando ao fim o ciclo da qual é protagonista com Formiga e Cristiane, Vadão disse ainda contar com o trio de veteranas ao menos para o torneio a ser disputado em julho e agosto de 2020 no Japão.
"Ano que vem tem Olimpíada, só faltava eu chegar aqui e falar que não queria Marta, Cristiane, Formiga. O Brasil não é assim. Temos de ir com a melhor equipe, lógico que renovando, mas colocando as melhores atletas que entendemos ter qualidade para jogar na seleção", argumentou Vadão.
"Essa forte renovação que a Marta fala deve acontecer pós-Olimpíada. Mesmo que haja alguma renovação, é importante que tenha, elas não serão tantas se pensando em resultado. A Formiga provavelmente terá condição, a Marta, a Cristiane... Essas atletas vão estar lá. É coisa de um ano. Se elas estiverem jogando, bem, estarão lá", endossou.
Nesta que é sua segunda passagem como técnico da seleção feminina, Vadão alegou já estar há ao menos cinco anos trabalhando num processo de renovação da equipe canarinha. Foram citados nomes como Kathellen, atual titular do Brasil, e Andressinha e Geyse, que entraram hoje contra a França no decorrer da partida.
"A gente começou um processo de renovação desde que eu estive aqui em 2014. Quando a Sub-20 jogou o primeiro Mundial comigo aqui, puxei Camilinha, Andressinha, Leticia goleira... Essa outra safra trouxemos a Geyse, a Kathellen, a própria Dayane zagueira, tudo faz parte de uma renovação. Mas enquanto você tem atletas de peso à disposição, você tem de usar", pontuou o treinador.
Vadão ainda usou a sequência de nove derrotas consecutivas no período de preparação para a Copa do Mundo para justificar sua serenidade diante da renovação cobrada por Marta. "Nesses amistosos que perdemos, colocamos várias atletas que não vinham jogando, e naquele momento de pressão essas atletas tiveram muita dificuldade", alegou.
Por fim, falou diretamente sobre a possibilidade de continuar no comando. "A minha permanência depende da CBF. A CBF sempre faz um ciclo até a Olimpíada. Então aí cabe ao presidente analisar o que aconteceu, se é válida a continuidade ou não", começou.
"A gente entende também que há certo grau de desgaste. Mas o presidente bancou nossa permanência e nós, embora não classificados, fizemos uma Copa dentro de campo muito boa. E agora cabe à diretoria tomar a atitude que achar melhor", concluiu Vadão.
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