Com ações chamativas, Japão se despede como xodó do Brasil na Copa América
Um show de carisma. A torcida, a seleção e até a imprensa do Japão conquistaram fãs por onde passaram no Brasil. Com o país convidado para disputar a Copa América 2019, os japoneses ganharam notoriedade pela educação e atos de civilidade. Lixos recolhidos em estádios, retribuição do carinho do público e organização extrema nos bastidores: tudo isso marcou o adeus do time nipônico ao torneio.
O empate por 1 a 1 com a seleção do Equador no Mineirão selou a despedida da equipe nacional de solos brasileiros. O UOL Esporte acompanhou os passos dos japoneses no jogo ocorrido no Gigante da Pampulha.
Carinho durante o jogo
O Japão era claramente o time preferido do público que compareceu ao Mineirão na noite de ontem. Os brasileiros que foram ao estádio claramente adotaram a equipe comandada por Hajime Moriyasu. Os espectadores foram à loucura quando Nakajima abriu o placar. Os lances de perigo da equipe asiática também culminaram em gritos de empolgação. A maioria dos 9.729 espectadores do jogo demonstrou bastante apreço pelo time japonês.
Rotina de recolher lixos
Com sacos plásticos, a torcida do Japão que compareceu ao Mineirão demorou um pouco a deixar as cadeiras do local. Vigiados por seguranças particulares do estádio, os asiáticos recolheram o lixo que deixariam no Gigante da Pampulha. A situação foi vista com frequência nos jogos do time japonês. No maior estádio de Belo Horizonte, a torcida voltou a recolher lixos, assim como fez no Morumbi e na Arena do Grêmio.
Saudações à torcida
Orientado pelo técnico Hajime Moriyasu, o Japão adotou uma postura de retribuir todo o carinho recebido nos estádios. O elenco se reuniu ao fim da partida para saudar o público que compareceu ao empate contra com o Equador. Eles praticamente deram uma volta ao redor do gramado para agradecer à torcida presente.
Organização na imprensa
A imprensa japonesa viajou em peso ao Brasil. Com dezenas de repórteres no país, emularam o que era feito por equipe e torcedores nas arquibancadas. Na zona mista do Mineirão, por exemplo, se organizaram e deixaram pertences todos em um mesmo local para ceder mais espaço aos repórteres de outros países. O mesmo aconteceu na sala de coletiva do Mineirão. A equipe do UOL Esporte presenciou ambas as cenas, mas é proibido fotografar nos locais citados.
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