Fora da Copa América, Valdivia vira palpiteiro e torcedor do Chile
Jorge Valdivia é uma das grandes ausências da Copa América. Um dos principais jogadores chilenos da geração bicampeã do torneio da Conmebol, o veterano de 35 anos do Colo-Colo acabou fora da lista de Reinaldo Rueda, mas adotou uma postura bem ativa em relação à competição. Fora do elenco, o ex-Palmeiras virou palpiteiro, torcedor e provocador.
O campo de Valdivia nesta edição de 2019 se encontra nos microfones e nas redes sociais. Campeão pelo Chile em 2015, o jogador usa o Twitter, principalmente, para comentar os jogos, a seleção vermelha e as questões relacionadas ao torneio, como as costumeiras críticas ao estado dos gramados.
"Sim, de casa se vê um lindo e bom campo. Mas, na verdade, é muito ruim. A umidade é terrível e o gramado arenoso. Seguramente, os equatorianos estão mais acostumados", postou no último dia 21, enquanto o Chile enfrentava o Equador na Arena Fonte Nova. O atual bicampeão venceu por 2 a 1 e assegurou a vaga antecipada nas quartas de final.
Como analista, Valdivia aparece no grupo dos defensores da manutenção dos veteranos pertencentes à geração vitoriosa. A falta de renovação na equipe titular, alvo de críticas sobre o trabalho de Reinaldo Rueda, é vista com outro olhar pelo meia que atuou no Palmeiras.
"Sánchez e Vidal impõem respeito só de estarem em campo. (...) Chile ganhou, assim como diz o Pitbull [Medel]: vão tomar, garotinhos", escreveu depois da vitória sobre os equatorianos.
A animação com o desempenho chileno se abraça também ao lado provocador do jogador, responsável por criar uma idolatria em muitos palmeirenses e antipatia nos rivais. Antes mesmo da definição do adversário nas quartas de final, Valdivia alfinetava os possíveis adversários no mata-mata.
Resumo: Chile classificado
"Perdendo, a gente encara a Colômbia; ganhando, o Peru. São dois rivais que, na minha visão, nossa seleção pode ganhar facilmente", declarou em um evento ocorrido ontem (24), no Chile.
Agora com a Colômbia como adversário definido para sexta-feira (28), às 20h (de Brasília), na Arena Corinthians, resta saber se a análise confiante de Valdivia tem base. O Chile, sem o 'Mago' no grupo dos 23 atletas - ele também não estava em 2016 -, luta por um tricampeonato que não ocorre desde 1947, quando a Argentina levantou a taça três vezes consecutivas.
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