Preço do ingresso foi para pagar custos da Copa América, diz organização
O Comitê Organizador da Copa América considerou a política de preço de ingressos bem-sucedida para bancar os custos da competição. Foi exaltada a média de público de 29 mil por jogo. A média de público pagante foi de 25.235 com estádios que têm capacidade acima de 40 mil lugares.
Os preços de ingressos foram estabelecidos com padronização por categorias, como eventos da Fifa, com mínimo de R$ 120,00 a inteira, e maioria de ingressos na faixa na categoria 1, a mais cara. Com isso, a Conmebol tem obtido rendas milionárias com R$ 22 milhões no jogo de abertura.
"Ocupação existe em jogos com mais apelo, e com menos apelo. A política de preços foi bem-sucedida, tivemos uma arrecadação que faz frente aos custos ao cliente. As cortesias acabam dando oportunidade a pessoas não pagando", afirmou o gerente de competições do Comitê Organizador, Thiago Januzzi.
Segundo ele, houve um estudo complexo que levou em conta os grandes eventos da América do Sul, com valor 30% mais baixo do que a Copa do Mundo e 10% acima da última Copa America.
"Evolução do preço tem que levar em conta o evento, todo o que teve de investimentos para a delegação. Há um balanço do que é justo, e que possa cobrir os custos", analisou Januzzi. "Não diria que a gente se afasta do torcedor popular com US$ 15,00 na Arena Grêmio, Arena Corinthians, e U$ 30,00 nos outros. Criamos uma faixa de preço bem ampla."
Havia uma previsão de US$ 40 milhões (R$ 156 milhões) com receita de bilheteria. Um dos motivos é que as receitas de televisão estão abaixo do que poderia ser obtido no mercado porque eram contratos antigos, feitos na época que a gestão da Conmebol era acusada de propinas.
No geral, o Comitê da Copa América entende que a presença no público foi positivo mesmo tendo público pagante em torno de 2 mil pessoas no Japão e Equador.
"Estamos falando em um apanhado geral, não olhamos um público maior ou menor. É natural evento esportivo que tenha algumas partidas que tenham mais apelo e outras, não. Estamos cuidando do todo", analisou o CEO do Comitê Organizador, Agberto Guimarães.
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