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Empresário cobra R$ 364 mil do Corinthians na Justiça por venda de jogador

Léo Jabá jogou 19 partidas pelo Corinthians até ser vendido em 2017; atualmente ele defende o PAOK, da Grécia - Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Léo Jabá jogou 19 partidas pelo Corinthians até ser vendido em 2017; atualmente ele defende o PAOK, da Grécia Imagem: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Arthur Sandes e Ricardo Perrone

Do UOL, em São Paulo

27/06/2019 04h00

A agência Unique Football, do empresário Nick Arcuri, cobra R$ 364 mil do Corinthians em um processo que corre na 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Segundo apurou o UOL Esporte, a ação corresponde a uma fatia dos direitos econômicos do atacante Léo Jabá, que deveria ter sido paga quando o atleta foi vendido ao futebol russo em 2017.

A Unique Football tinha direito a 5% do valor da transferência - o que na época era permitido pela Fifa -, mas alega nunca ter recebido sua parte do negócio. Léo Jabá custou pouco mais de R$ 7 milhões ao Akhmat Grozny (RUS), portanto a fatia de Nick Arcuri teria valor próximo ao cobrado judicialmente. O pagamento deveria ter sido feito ainda pela gestão anterior do Corinthians, presidida por Roberto de Andrade, mas até hoje não foi feito.

O processo ainda engatinha no TJ-SP: o sorteio do juiz Luciano Gonçalves Paes Leme para apreciar a ação aconteceu na semana passada. Ele já intimou o Corinthians a apresentar sua contestação (caso haja), com prazo em 9 de julho. Procurados pelo UOL Esporte, tanto os advogados da Unique Football quanto o departamento jurídico do Corinthians não responderam até a publicação deste texto.

No Corinthians a agência de Arcuri atualmente tem como clientes o meia-atacante Vitinho, que é considerado uma joia da equipe sub-20, e de Thomás, volante do sub-15.

Este não é o único caso de destaque envolvendo o Corinthians na Justiça. Em abril o clube foi condenado em primeira instância a pagar 28 anos de aluguel à Prefeitura Municipal de São Paulo, período em que o Alvinegro desfrutou gratuitamente de áreas públicas que compõem o Parque São Jorge. Nesta semana o clube sofreu nova derrota judicial em caso envolvendo o Procon e a final da Copa Libertadores de 2012.

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