Perto do povo, Cavani conquista brasileiros com simpatia na Copa América
Naturalmente, Cavani já seria um dos grandes personagens da Copa América, pelo peso do nome e sua conhecida qualidade técnica. É um dos nove artilheiros da competição, com dois gols marcados, e aparece entre os protagonistas da boa campanha da seleção do Uruguai até as quartas de final.
Mas não é apenas o desempenho dentro de campo que tem cativado os torcedores durante a passagem de Cavani pelo Brasil. O atacante de 32 anos também chama atenção por adotar, longe dos gramados, um comportamento diferente de outras estrelas do torneio.
Cavani gosta do contato com as pessoas. Prova disso é um vídeo que viralizou nas últimas horas, quando a delegação uruguaia deixava o Rio de Janeiro para embarcar para Salvador: um menino aglomerado entre dezenas de torcedores recebeu um carinho na cabeça e teve com o jogador um momento de conexão em que encostaram a testa um no outro. A criança pediu o casaco do jogador, que entregou o objeto de presente.
Não foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu. Em Porto Alegre, Cavani reparou que uma criança foi às lágrimas assim que o viu no túnel de entrada para a partida entre Uruguai e Japão - o menino, que se chama Derick e faz parte de um projeto social, era um dos mascotes que entraria em campo com os jogadores japoneses. O uruguaio prometeu entregar a camisa que usaria no primeiro tempo do jogo para o garoto e cumpriu a promessa. O menino chorou de novo e ganhou um afago no rosto. É outra imagem que rodou o mundo.
Já em Salvador, onde o Uruguai está concentrado para disputar as quartas de final da Copa América no sábado, às 16h, contra o Peru, aconteceu o contrário: Cavani foi presenteado. Com ajuda do jornalista uruguaio Diego Jokas, o ilustrador Rodrigo Ribeiro entrou no hotel onde está a delegação uruguaia para entregar um desenho ao jogador. "É a simpatia em pessoa", resume o artista, que ganhou autógrafos, fotos e elogios ao seu desenho.
Também na Bahia, Cavani roubou a atenção de um garoto vestido com a camisa do Flamengo que queria tirar foto com o meia Arrascaeta. Ao abordar o artilheiro da Copa América na volta do treino no Barradão, o menino recebeu mais atenção do que esperava: tirou duas selfies (uma na horizontal e outra na vertical), ganhou um autógrafo na camisa, um afago na cabeça e um sorriso. Ficou encantado. Quando percebeu, Arrascaeta já havia entrado no elevador que leva aos quartos. Ficou para a próxima a foto com o jogador de seu time.
"Quando alguém te pede uma foto ou autógrafo é porque gosta de você. Não há nada melhor do que isso, é uma maneira de devolver algo de todo esse carinho que recebo", disse o jogador no último sábado, na única entrevista coletiva que concedeu em solo brasileiro.
De acordo com profissionais do departamento de comunicação da Federação Uruguaia, Cavani não costuma recusar o contato com os torcedores em saídas ou chegadas a estádios, diferentemente de outras estrelas. Pelo contrário, ele gosta quando o trajeto entre ônibus e entrada dos locais tem a presença de fãs. É uma forma de conexão com o mundo real, como ele faz nos períodos de férias em Salto, um departamento - ou estado - localizado no noroeste do Uruguai, que faz fronteira com a Argentina e é seu berço.
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