Chile revive lado "copero" e se fortalece por tri ao tirar time sensação
O Chile chegou desacreditado na Copa América. Sem garantir a classificação para o Mundial do ano passado e com pouco trabalho de renovação entre os titulares, o time do técnico Reinaldo Rueda veio ao Brasil sem o peso do favoritismo na briga pelo tricampeonato do torneio. Entretanto, quatro jogos depois, os veteranos cresceram, puxaram o elenco todo e reviveram o lado "copero".
Tanto que, diante da sensação Colômbia, dona de 100% de aproveitamento na fase de grupos, o Chile controlou boa parte do jogo. O alto nível de Arturo Vidal, Alexis Sánchez, Gary Medel e Charles Aránguiz elevou a equipe ao posto de semifinalista do torneio. Só restam dois jogos agora para a geração chilena quebrar uma marca de 72 anos na competição de seleções da América do Sul.
O triunfo nos pênaltis diante dos colombianos potencializou a confiança sobre o trabalho de Reinaldo Rueda. O ex-técnico do Flamengo se mostrou satisfeito e crê que o ambiente da seleção melhora o desempenho de atletas como Vidal e, especialmente, Alexis Sánchez, de temporada apagada no Manchester United.
"O Chile consolidou esse grupo que sabe ser vencedor e sofreu muito com o processo histórico. Os jogadores sabem valorizar [os títulos] e também estão cientes por estar em uma etapa madura da carreira. É uma competição que dá essa oportunidade de crescimento e eles seguiram tentando melhorar suas condições", afirmou Rueda, orgulhoso do desempenho chileno até aqui.
"O conhecimento e a micro sociedade que há na seleção são fundamentais. Os jogadores se conhecem há muitos anos, e se recupera rapidamente esta memória, este fator afetivo. É isso que significa a seleção. Estavam preparados para este momento", acrescentou o comandante.
Este lado vencedor foi ressaltado, inclusive, pelo técnico adversário. Carlos Queiroz, que já jogara o favoritismo para o atual bicampeão antes mesmo de o jogo começar, voltou a citar o retrospecto recente para exaltar o time classificado para a semifinal - e valorizar o desempenho da sua própria seleção.
"Estudamos bem a equipe do Chile e a forma como nos últimos anos jogaram. Chile estava um patamar acima da gente. Eles tinham vencido oito das últimas 13 partidas de Copa América. Controlamos o jogo e não deixamos o Chile jogar com seu estilo de futebol de pressão alta. Foi um passo adiante para a gente jogar olho no olho", analisou.
A era vencedora ressaltada por Queiroz entrou também na pauta de Reinaldo Rueda, que, no entanto, segura a empolgação pela classificação à semifinal e ressalta o grande objetivo para o qual foi contratado: levar a Roja de volta a uma Copa do Mundo.
"Este grupo de jogadores e essa seleção com uma tremenda cultura futebolística e amor pela camisa são o grande patrimônio do futebol chileno. Este torneio é um grande desafio. O caminho é longo, sempre elegemos uma meta mais longa, e a nossa é nos classificarmos para o Mundial do Qatar, mas estamos orgulhosos", encerrou o treinador da seleção do Chile.
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