Montoya aumenta lista de gringos que passaram "em branco" pelo Grêmio
Dependendo de um acerto entre Racing, da Argentina, e Cruz Azul, do México, para deixar o Grêmio, o meia Walter Montoya, de 25 anos, aumenta a lista dos infortúnios recentes do Tricolor com jogadores estrangeiros. A lista de gringos que passaram sem sucesso tem jogadores experientes e apostas que não vingaram.
Montoya disputou, até agora, 12 jogos e marcou dois gols pelo Tricolor. A saída ocorre em acordo entre as partes, já que ele pretende jogar com regularidade e o clube entende que isso não vai ocorrer no Brasil.
Gata Fernández pediu para ir embora
Contratado em março de 2017, Gastón "La Gata" Fernández chegou ao Grêmio com a expectativa de agregar experiência e qualidade ao setor de criação e ao ataque. Mas reclamou das poucas oportunidades que recebeu e, cinco meses depois, acertou saída para o Estudiantes, da Argentina.
Equatorianos não se adaptaram
Dois jogadores equatorianos sofreram com falta de adaptação em anos seguidos. Primeiro Miller Bolaños, que chegou em fevereiro de 2016 e sofreu uma fratura no rosto em um clássico Gre-Nal logo no início de sua trajetória no clube. Depois de quase um ano afastado, ele era a principal aposta no ano seguinte, mas não convenceu o técnico Renato Gaúcho e acabou negociado com o Tijuana, do México.
Em 2017 chegou Michael Arroyo. Contudo a história só mudou porque ele não sofreu lesão importante. Jogou poucas partidas e assinou rescisão de contrato em janeiro de 2018.
Cristian Rodríguez jogou menos de 90 minutos
Cristian "Cebolla" Rodríguez foi festejado quando chegou ao Grêmio. Com festa no aeroporto e carinho da torcida, o meia da seleção do Uruguai viveu uma série de lesões enquanto esteve no Rio Grande do Sul. Contratado em março de 2015, ele apresentou repetidos problemas e acertou rescisão dois meses depois sem completar 90 minutos em campo pelo Tricolor.
Apostas vieram do Uruguai, da Argentina e do Peru
Os insucessos não ocorreram apenas com jogadores de seleção ou conhecidos no cenário sul-americano. Atletas contratados para categorias de base ou como apostas também não conseguiram se firmar. Eleito melhor jogador do Campeonato Uruguaio de 2012, Maxi Rodríguez conviveu com apreço da torcida, mas com o banco de reservas no Grêmio. Vieram empréstimos e a saída do clube anos mais tarde.
Quadro semelhante teve o atacante Facundo Bertoglio. Com duas passagens pelo clube, o argentino carregava apoio incondicional dos aficionados, mas em campo jamais se firmou na equipe. Atuou no Brasil em 2012 e 2013.
Outro que carregou os sonhos da torcida foi Robertino Cavavesio. Zagueiro contratado para as categorias de base do clube, o argentino nunca chegou a figurar no elenco principal.
Mais recentemente o peruano Beto da Silva também não emplacou. Com algumas lesões e pouca representatividade no grupo, ele defendeu o Grêmio apenas em 2017.
Escudero, Matías Rodríguez, Miralles, Braian...
Na lista dos que passaram "em branco" pelo Tricolor ainda podem estar presentes o meia Escudero, hoje no Cuiabá-MT, que atuou em 2011, o lateral Matías Rodríguez, que esteve em Porto Alegre em 2014 e 2015, o atacante Ezequiel Miralles, que atuou no Sul em 2011 e 2012, e o centroavante Braian Rodríguez, que chegou precedido por uma boa Libertadores no Huachipato, do Chile, mas foi reserva em 2015 e 2016. Atualmente ele defende o Juventude.
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