Assédio a atacantes gera movimentação em início de gestão de Bittencourt
Mario Bittencourt assumiu a presidência do Fluminense há pouco tempo, mas com uma janela batendo à porta e um setor que vem trazendo certa dor de cabeça: o ataque. Mal a diretoria chegou e viu Pedro, uma das joias do clube, receber proposta do rival Flamengo, Luciano, artilheiro do time, ter sondagem e poder dar adeus, e João Pedro, já vendido ao Watford, da Inglaterra, brilhar.
No caso de Pedro, pode-se dizer que Bittencourt teve uma primeira vitória. A diretoria resistiu às investidas do rival - que prometia uma segunda proposta na casa de 12 milhões de euros, cerca de R$ 52 milhões - e manteve o centroavante no elenco, evitando uma perda a um grupo já enxuto e tendo a possibilidade de negociar futuramente por uma valor que considere melhor.
O próprio jogador se mostrou interessado em ouvir e entender o projeto do Rubro-Negro, mas as tratativas não foram à frente.
Já quando a questão é Luciano, artilheiro do Fluminense na temporada com 15 gols, o futuro é incerto. Uma reunião, a princípio marcada para terça-feira entre membros do departamento de futebol e o "staff" do jogador pode selar se o destino do camisa 18 será ou não nas Laranjeiras.
Luciano pediu para não jogar contra a Chapecoense, última partida antes da paralisação para a Copa América, para não completar sete partidas no Brasileiro e, assim, ter a possibilidade de transferência para outro clube de Série A. Conversas entre as partes, porém, fizeram com que, internamente, o Fluminense tratasse o caso com otimismo e o jogador se reapresentou normalmente. Mas, na última sexta-feira, Bittencourt revelou o contato de um clube interessado no atacante e tudo voltou à estaca zero.
O jovem João Pedro, negociado junto ao Watford, da Inglaterra, defenderá o Fluminense apenas até dezembro, de acordo com o contrato. Mas o atacante, que subiu e tem ótimos números no profissional do Tricolor - são nove gols em 16 jogos -, ainda está em pauta.
A negociação com o clube inglês girou em torno 2,5 milhões de euros (R$ 11 milhões) - pode chegar a 10 milhões de euros (pouco mais de R$ 45 milhões), mas, para isso, depende de algumas bonificações e metas a serem atingidas. Vale lembrar que o contrato prevê uma cláusula de rompimento que gira em torno de 20 milhões de euros, cerca de R$ 90 milhões.
Desta forma, o presidente do Fluminense não esconde a possibilidade de se buscar um contrato que seja mais benéfico ao cofre do clube, mas sem rasgar acordo algum.
"Ultrapassada essa parte técnica e jurídica (sobre o contrato do Watford), eu diria a você que já estou trabalhando, no ponto de vista comercial, em tentar mantê-lo aqui por mais tempo. E, quem sabe, até mesmo trazer mais algum tipo de remuneração ao Fluminense. Já temos algumas conversas com relação a isso. Sabemos que existem clubes interessados em participar dessa operação financeira".
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