Por que Cueva jogou com carta de baralho dentro do meião em Peru x Chile
Na vitória do Peru sobre o Chile por 3 a 0, ontem, na Arena do Grêmio, na semifinal da Copa América o meia Cristian Cueva jogou com uma carta de baralho dentro da meia. O oito de ouros utilizado pelo armador santista não foi explicado por ele na zona mista, mas a reportagem do UOL Esporte desvendou o mistério da razão pela qual o artefato esteve lá.
"É uma carta de pôquer. Joguei ontem", disse passando rapidamente, em tom irônico, na zona mista.
Não era nada disso. Segundo apurou o UOL Esporte, trata-se de uma superstição vinda do Mago Plomo, um mágico que acompanha a seleção. O artista faz truques com as cartas e acompanha o selecionado por onde vai. Está no Brasil, e a cada partida dá uma carta para Cueva ter mais sorte.
Já foi um 10, na época das Eliminatórias. Com o retorno de Farfán ao time, Cueva passou a usar a camisa oito e recebeu a carta de mesmo número.
O "mágico da seleção", como é conhecido, é Ernesto Nicolás Carpio Tirado Lindey, e desde 2015 anda junto com o time nacional. Está dando sorte, já que o Peru vive seu melhor momento, esteve na última Copa do Mundo após 36 anos fora do Mundial e classificou-se para a final da Copa América após 44 anos sem atingir tal posto. O trabalho dele é fazer truques, tirar a tensão natural do ambiente de concentração, e, claro, trazer bons fluidos para a equipe de Ricardo Gareca.
Não é apenas Plomo que trabalha o lado mental do elenco. O Peru conta com um coach e um psicólogo que também acompanham a comissão técnica no Brasil.
O selecionado peruano encara o Brasil no domingo às 17h (de Brasília) na final da Copa América.
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