Vice da CBF acusa MPT de parcialidade e se diz tranquilo com caso na PF
Francisco Novelletto Neto, presidente da FGF (Federação Gaúcha de Futebol) até dezembro e vice-presidente da CBF até 2023, emitiu nota oficial hoje (5) após o UOL Esporte mostrar detalhes da ação civil pública do MPT (Ministério Público do Trabalho) do RS e investigação da Polícia Federal, revelada pela coluna De Primeira. De acordo com o dirigente, o órgão que iniciou o processo age com parcialidade e se baseia na palavra de testemunha que "manifesta inimizade" e processo contra a federação.
Novelletto ainda afirma estar tranquilo em relação à investigação na Polícia Federal.
"Venho a público esclarecer minha absoluta tranquilidade com a apuração em curso", diz o dirigente do futebol gaúcho em nota divulgada. "Recebo a notícia da instauração do inquérito como salutar e medida apta a restaurar a verdade. É natural que um dirigente de entidade do meio futebolístico esteja mais exposto a críticas e, por isso mesmo, a acusações muitas vezes guiadas por sentimentos incontroláveis como a paixão, mola-mestra do futebol", acrescenta.
Ao tratar da atuação do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul, Francisco Novelletto é mais contundente.
"Órgão que me acusa e tem absoluta parcialidade, estaria corroborado pelas palavras de um declarante que possui manifesta inimizade para com a minha pessoa e interesses contra a FGF, contra quem ajuizou processo na Justiça do Trabalho", afirma o dirigente.
Confira a nota oficial de Francisco Novelletto Neto na íntegra.
A respeito das notícias divulgadas sobre a instauração de inquérito pela Polícia Federal envolvendo atos praticados na gestão da Federação Gaúcha de Futebol, venho a público esclarecer minha absoluta tranquilidade com a apuração em curso.
Somente hoje, após pedidos de meus advogados, tive conhecimento de que a instauração teve origem em notícia crime enviada pelo Ministério Público do Trabalho sobre suposta fraude praticada para descumprir decisão judicial proferida contra a FGF. A notícia se baseia em relatório já rejeitado em primeira instância da Justiça do Trabalho.Este material, produzido pelo próprio MPT, órgão que me acusa e tem absoluta parcialidade, estaria corroborado pelas palavras de um declarante que possui manifesta inimizade para com a minha pessoa e interesses contra a FGF, contra quem ajuizou processo na Justiça do Trabalho.
Mesmo se baseando em um relatório parcial e na palavra de quem é duplamente proibido de servir como testemunha, recebo a notícia da instauração do inquérito como salutar e medida apta a restaurar a verdade.
É natural que um dirigente de entidade do meio futebolístico esteja mais exposto a críticas e, por isso mesmo, a acusações muitas vezes guiadas por sentimentos incontroláveis como a paixão, mola-mestra do futebol.
Quando os interesses se confundem, misturando-se interesses ou sentimentos pessoais com o dever de colaborar com Justiça, é primordial que as instituições atuem para restaurar os direitos e deveres. Deposito minha confiança na Polícia Federal e no Poder Judiciário, que saberão esclarecer os fatos e coibir que interesses pessoais ou paixões conduzam a atentados graves contra a reputação de pessoas inocentes.
FRANCISCO NOVELLETTO NETO
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