Brasil x Peru: O que quase ninguém viu na final da Copa América no Maracanã
A atuação de Everton Cebolinha, a glória e agonia de Gabriel Jesus, e a conquista brasileira na Copa América foram transmitidas em rede nacional e para diversos países pelo mundo.
Mas a final no Maracanã trouxe muitos outros detalhes que passaram batidos para a maior parte dos torcedores. Do vestiário ao campo, a equipe do UOL Esporte traz detalhes de casos que ocorreram antes, durante e depois da vitória do Brasil por 3 a 1 sobre o Peru.
Comércio liberado do lado de fora
Antes de a bola rolar, as forças de segurança fizeram um cinturão de segurança em torno do Maracanã, mas os vendedores ambulantes trabalharam livremente. De cerveja a apitos, os comerciantes não foram coibidos e circularam à vontade, algo que não faz parte do protocolo do torneio.
Peruanos sem ingresso fazem festa
Centenas de peruanos sem ingressos para a final não desanimaram e foram levar o apoio para a seleção nacional, mesmo que do lado de fora. Esses peruanos residentes no Rio se encontraram na rampa do metrô e fizeram muita festa, com bandeiras e instrumentos.
Bombeiros protestam
Um grupo de bombeiros aprovados em concurso público fez um protesto pacífico na porta do Maracanã. Eles exigem que a incorporação seja imediata, mas o Governo do Rio alega que isso está em análise na Procuradoria-Geral do Estado.
Música ao vivo
Também dentro do perímetro de segurança uma dupla de músicos atraiu a atenção e conseguiu levantar um dinheirinho tocando clássicos brasileiros. Com uma caixa de som, guitarra e bateria, os dois não se intimidaram e fizeram seu som sem serem incomodados.
Bolsonaro "cria" regras
A presença do presidente Bolsonaro no jogo deixou a segurança em polvorosa e mudou a rotina da organização. A equipe do presidente fez uma visita prévia ao estádio e decidiu acessos e o caminho a ser feito. A equipe presidencial, no entanto, contava com dezenas de seguranças e nenhum deles tinha credencial da competição. O cerimonial do presidente distribuiu broches para distinguir aqueles que poderiam estar na área destinada ao político.
"Cabelinho na régua". Desta vez deu sorte
Muitos podem não ter reparado, mas a seleção brasileira entrou em campo com o "cabelinho na régua", como diz a expressão do momento. Na véspera, o cabeleireiro Everson Perninha foi ao hotel que serviu de concentração para a equipe no Rio e deu um trato no visual de jogadores e comissão técnica. Ao contrário da Copa de 2014, quando a véspera também foi marcada pela movimentação intensa em uma sala que serviu como "salão de beleza" no hotel em Belo Horizonte, desta vez a vitória veio. Dois dos grandes nomes da campanha, o técnico Tite e o Daniel Alves receberam cuidados do cabeleireiro que já frequenta o ambiente do time há alguns anos - levado pelo meia Renato Augusto.
Dani Alves comemora antes do tempo
O jogo se encaminhava para o fim, mas Daniel Alves "queimou a largada". O lateral achou que a partida já tinha sido encerrada por Roberto Tovar, ajoelhou no campo, mas percebeu que o jogo ainda não tinha terminado. A comemoração definitiva veio minutos depois.
Tite some, mas volta
Quando o juiz acabou o jogo e decretou a vitória brasileira, o técnico Tite tomou o caminho do vestiário. Minutos depois, contudo, o gaúcho voltou ao campo e foi festejado pelos jogadores, que jogaram o comandante para o alto.
Bolsonaro ganha medalha
Após os jogadores receberem suas medalhas, o presidente Jair Bolsonaro foi surpreendido e recebeu a honraria das mãos de Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol. Com a medalha no pescoço, ele participou da festa com a taça. Ele deixou o gramado do Maracanã mandando beijos para o público, ainda que a maior parte do estádio tenha vaiado sua presença.
Guerrero chuta o balde
Tão logo as premiações individuais foram entregues, Guerrero chutou colete, copo de água e tudo mais que viu pela frente. O jogador, que não recebeu troféu pela artilharia (Everton, com os mesmos 3 gols, foi premiado), estava irritado antes de receber a medalha de prata. Ele foi acalmado por seus colegas e subiu ao pódio.
Neymar festeja em campo
Quando pouca gente ainda estava no Maracanã, Neymar entrou no campo do Maracanã e festejou com os jogadores e suas famílias. O astro do PSG seguiu com a comemoração dentro do vestiário.
E ganha camisa do Flamengo no vestiário...
A festa do camisa 10 com a equipe nacional seguiu. Mesmo cortado da competição, ele era dos mais entusiasmados. O atacante deixou o local com duas camisas nas mãos: uma branca da seleção brasileira e uma do Flamengo. Presidente do clube, Rodolfo Landim foi o chefe da delegação da equipe na Copa América e distribuiu camisas para todos os integrantes da delegação. Filipe Luis, Lucas Paquetá e Daniel Alves posaram com o "manto sagrado".
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