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Vasco ouve propostas e pode mudar de fornecedor de material esportivo

Alexandre Campello está retornando na Europa onde, entre outras situações, tentou obter patrocínios e investimentos para o clube - Rafael Ribeiro / Flickr do Vasco
Alexandre Campello está retornando na Europa onde, entre outras situações, tentou obter patrocínios e investimentos para o clube Imagem: Rafael Ribeiro / Flickr do Vasco

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

10/07/2019 13h45

Com um contrato com a Diadora que tem oferecido poucas vantagens ao clube, o Vasco foi sondado por algumas marcas de material esportivo e tem mantido conversas com a italiana Macron, que tem em seu portfólio equipes como Lazio (ITA), Sporting (POR), La Coruña (ESP), Nice (FRA), Crystal Palace (ING), Cagliari (ITA), Bologna (ITA), entre outros. A informação foi dada inicialmente pelo Twitter "Vasco Transparente" e confirmada pelo UOL Esporte.

O desejo inicial da diretoria vascaína era a Nike, mas os negócios com a fornecedora norte-americana não avançaram. Em 2020 ela deixará de patrocinar o Internacional e poderá ter apenas o Corinthians entre os times da Série A do Campeonato Brasileiro.

Atualmente o Vasco tem como parceira a também italiana Diadora com um contrato que tem duração até o fim do ano que vem. O clube, porém, entende que a empresa deixou de cumprir alguns itens do vínculo firmado e, por isso, acredita que, em caso de rescisão, não precisará pagar multa. Em agosto, a Diadora pretende lançar a terceira camisa cruzmaltina.

Por respeito ao contrato, porém, os dirigentes não falam abertamente sobre uma troca de marca, mas sabe-se que esta possibilidade pode ocorrer ainda este ano. O presidente Alexandre Campello está retornando da Europa onde, entre outras situações, tentou obter patrocínios e investimentos para o clube. Sabe-se, no entanto, que a Macron possui alguns representantes no Brasil também.

A proposta da Macron seria de três anos, com um aporte financeiro inicial e depois um fornecimento de royalties.

Vasco paga por uniformes da Diadora

Em entrevista ao programa "A Voz do Vascaíno" em maio, o vice-presidente de Controladoria do Vasco, Adriano Mendes, fez uma revelação que chocou os torcedores. No contrato assinado ainda na gestão do ex-presidente Eurico Miranda, ficou estabelecido que o clube pagaria pelos uniformes utilizados.

O lucro vem da venda destas peças no mercado, algo que não tem compensado nesta balança financeira, já que em 2018 o Vasco arrecadou somente R$ 200 mil.

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