Caso Neymar: polícia pede prorrogação de prazo em investigação de tablet
A Polícia Civil pediu ontem (10) a prorrogação do prazo de investigação do suposto arrombamento ao apartamento em que Najila Trindade morava em São Paulo. O período inicial de 30 dias para os trabalhos terminou sem uma conclusão e isso motivou o pedido à Justiça para estender o tempo do inquérito. O caso é importante porque tem relação com a acusação de estupro feita pela modelo contra o atacante Neymar.
Foi durante o arrombamento que Najila afirma ter ocorrido o furto do tablet que continha imagens feitas no quarto em que ela se encontrou com o jogador em Paris. A gravação seria do segundo encontro com o atacante e provariam o crime sexual, de acordo com a versão da modelo.
As investigações do sumiço começaram em 6 de junho, dia seguinte à suposta invasão ao apartamento - imóvel que ela deixou em 1º de julho. O inquérito foi conduzido na 11ª Delegacia, o prazo para apuração era de um mês e venceu no sábado, o que fez a data mudar para o primeiro dia útil seguinte. Como foi feriadão em São Paulo, o pedido da Polícia Civil foi feito somente ontem.
Agora, o Ministério Público será chamado a se manifestar e, então, o juiz decidirá se acata o pedido ou sugere arquivamento da apuração. A investigação do arrombamento segue em sigilo porque tem relação com a acusação de estupro. Por este motivo, o resultado de uma perícia para descobrir se a porta do imóvel foi forçada não foi revelado.
A Polícia Civil insiste na busca pelo tablet porque as imagens podem definir o rumo da investigação, caso contenham uma prova contundente. O vídeo original estaria em um celular que Najila perdeu no dia de seu primeiro depoimento - 7 de junho.
O inquérito que apura estupro corre na 6º Delegacia de Defesa da Mulher e também aguarda resposta da Justiça a um pedido de prorrogação de prazo. A solicitação de mais tempo foi necessária porque a Polícia Civil aguarda o resultado de perícias e das imagens do circuito do hotel onde teria ocorrido o crime sexual e que foram apreendidas pela polícia judiciária de Paris.
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