Santos lidera cinco estatísticas da Série A, mas vê margem para evolução
A palavra de ordem do primeiro semestre no Santos foi adaptação. O técnico Jorge Sampaoli chegou ao clube no final do ano passado e impôs o estilo que lhe é característico desde o início. Os jogadores entenderam a ideia até de forma rápida e a liderança do time em cinco estatísticas neste início de Campeonato Brasileiro mostra isso, mas também evidencia que ainda há espaço para evoluir.
A filosofia de Sampaoli se apoia no tripé "amor pelo balón", perde-pressiona e ofensividade. Jogando dessa forma durante as nove primeiras rodadas do Brasileirão, o Santos lidera os seguintes quesitos no torneio: posse de bola, finalizações, interceptações, faltas cometidas e perda da posse, sendo ainda o segundo colocado em desarmes.
Algumas dessas estatísticas mostram evolução do Peixe dentro do que Sampaoli quer, como a liderança na posse de bola, com 57%, ao lado de Fluminense e Grêmio. Por outro lado, no entanto, o Peixe também é o time que mais perde a posse do "balón", 359 vezes ao longo do campeonato, mais do que o Grêmio, terceiro colocado com 321, e o Fluminense, na quinta colocação com 299.
Outras estatísticas que seriam aprovadas pelo treinador são interceptações, líder do torneio com 37 ao lado do Atlético-MG, e desarmes, segundo colocado com 191, atrás somente do Flamengo que tem 202. No entanto, o número de faltas cometidas é o contraponto: foram 159, maior marca do Brasileiro, à frente das 120 do Flamengo (nono mais faltoso) e mais que o dobro do Galo, que é o time que menos comete faltas, com 78.
Ou seja, o time de Jorge Sampaoli vem conseguindo ficar com a bola como pede o treinador, mas é também a equipe que mais entrega a posse de graça, além de estar conseguindo executar o perde-pressiona exigido pelo argentino, mas comete muitas faltas.
Os números também mostram que volume de jogo do Santos é um ponto alto da equipe. As 140 finalizações totais colocam o time no topo da estatística, mas o índice de erro também é grande: foram 78 finalizações erradas, terceira maior marca do torneio.
Até para tentar diminuir isso, o Peixe contratou o centroavante Fernando Uribe, o camisa 9 de área que Sampaoli tanto pedia. Apesar de finalizar muito, o Santos anotou apenas 12 gols no campeonato, sendo o sétimo melhor ataque.
Com isso, é possível ver que a filosofia de Jorge Sampaoli vem sendo implantada com sucesso no Peixe, mas ainda há espaço para aperfeiçoamento em todos os aspectos do tripé que rege o estilo de jogo santista.
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