Caso Neymar: Justiça concede mais 30 dias em investigação de estupro
A Justiça concordou com o pedido da Polícia Civil e concedeu mais 30 dias para as investigações da acusação de estupro feita por Najila Trindade contra o jogador Neymar. O período atende ao prazo solicitado pela delegada Juliana Bussacos em 1º de julho. O prazo começa a contar a partir do recebimento da autorização por parte da Polícia Civil, como explica nota enviada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo.
"Hoje (12) foi determinado o retorno dos autos à delegacia de polícia, com prazo de trinta dias, para encerramento das investigações. Como os inquéritos são digitais o sistema SAJ faz a remessa. A decisão é de hoje, mas o prazo conta a partir do recebimento dos autos pela 6ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher)".
A decisão de autorizar mais 30 dias para as investigações foi da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A expectativa é que os policiais não usem todo o período concedido porque o trabalho estava próximo do final quando a solicitação de prorrogação de prazo foi feita. As pendências eram receber o resultado de perícias e anexar ao inquérito as imagens do hotel em que a modelo se hospedou em Paris e onde teria ocorrido o suposto crime.
A solicitação de prorrogação do prazo foi necessária porque a legislação determina 30 dias para uma investigação ser terminada. Quando a Polícia Civil não consegue, o que foi o caso da apuração da acusação de estupro contra Neymar, é preciso pedir mais tempo à Justiça.
O juiz encaminha o pedido para o Ministério Público avaliar a situação e toma a decisão com base nas alegações da Polícia Civil e do promotor. Na situação desta investigação, as duas promotoras de Combate à Violência Doméstica que atuam na apuração concordaram com o pedido da delegada Juliana Bussacos.
A investigação começou em 31 de maio, data em que Najila Trindade compareceu a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher para registrar um boletim de ocorrência acusando Neymar de estupro. Ela contou que viajou a Paris a convite do jogador e durante uma visita dele ao quarto que estava hospedada, o atacante fez sexo sem consentimento. O atleta nega a acusação.
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