Como açaí virou chave da aposta de Luxa na dupla Rossi e Pikachu no Vasco
Tal qual as águas do rio Amazonas, a dupla Yago Pikachu e Rossi tem sido o desafogo do Vasco de Vanderlei Luxemburgo. Mesmo tendo chegado ao clube somente este ano, o atacante já demonstra entrosamento com o lateral direito, e um dos motivos para esta rápida afinidade em campo está nas raízes de ambos: o Pará.
Pikachu é natural de Belém - a capital paraense - e fez toda sua categoria de base no Paysandu, tradicional clube da região. Já Rossi é do interior, da cidade de Prainha, e saiu cedo de lá para tentar a vida no futebol no Rio de Janeiro, onde passou pelas bases de Flamengo e Fluminense antes de iniciar sua trajetória "cigana" no mundo da bola.
Tão logo chegou ao Cruzmaltino, Rossi foi presenteado por Pikachu com uma iguaria típica da região e que não pode faltar na mesa de um paraense "raíz": o açaí. O problema é que o lateral deixou o atacante "mal-acostumado".
"Usamos algumas expressões de nossa terra que alguns ficam sem entender. E ele (Rossi) fica pedindo os açaís que eu tenho de lá (risos)", revela Pikachu ao UOL Esporte.
Em campo, a parceria aconteceu muito por conta do técnico Vanderlei Luxemburgo, que resolveu recuar Pikachu para sua posição de origem, a lateral direita, e escalar Rossi justamente onde ele atuava anteriormente com o ex-técnico Alberto Valentim, a ponta direita.
"O Rossi é um jogador que dá opções para os que estão em campo pela sua habilidade e velocidade. Esse entrosamento tem crescido ao longo da temporada", destacou o lateral.
No retorno do Vasco ao Campeonato Brasileiro, amanhã (13), contra o Grêmio, em Porto Alegre (RS), Rossi ainda é dúvida por conta de dores na panturrilha direita.
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