Chegada de Nenê representa fartura no elenco em posição carente ano passado
A apresentação de Nenê representou uma 'virada de página' no elenco do Fluminense: da escassez de camisas 10 da última temporada à fartura de opções no atual grupo. O meia, que estava no São Paulo, chega às Laranjeiras e se torna mais uma das, agora, três opções que o técnico Fernando Diniz tem à disposição.
Com um estilo de jogo bem definido, Diniz, desde que chegou às Laranjeiras, no início do ano, nunca escondeu a importância que o setor de meio de campo teria no time. Atualmente, ele tem como Ganso, Nenê e Danielzinho.
Em 2018, a vaga de meia ofensivo foi um problema tanto para o técnico Abel Braga quanto para Marcelo Oliveira. Gustavo Scarpa, um dos destaques do time em 2017, havia saído das Laranjeiras no começo da temporada. Com apenas Sornoza - hoje no Corinthians - no elenco, os comandantes, vez por outra, tiveram de improvisar e utilizar volantes para compor a vaga.
"A gente nunca fica satisfeito. Tenho 25 jogadores. Será que com 25 vai dar para fazer o número de jogos que teremos pela frente? Teremos uma partida muitíssima complicada na altitude. Se amanhã surgir a oportunidade de ter mais um ou dois jogadores (para a posição)?", afirmou Abel Braga, em entrevista em abril do ano passado, após vitória sobre o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro.
Quando não pôde contar com Sornoza, os treinadores usaram o volante Dodi ou Richard (hoje no Vasco) para realizar a função um pouco mais à frente, auxiliando na armação das jogadas.
Ganso e Nenê juntos?
Desde quando o Fluminense demonstrou interesse em Ganso e Nenê, um questionamento feito ao técnico Fernando Diniz é a possibilidade dos dois atuarem lado a lado. Para o treinador tricolor, esse não parece ser um problema.
Em oportunidades anteriores, Diniz explicitou como enxerga que as características dos dois podem se encaixar ao time e ressaltou a necessidade de ser ter opções no elenco para a longa temporada.
"A gente tem interesse no Nenê. Acho um grande jogador, com característica particular. Não vejo ele e Ganso com características similares. Os dois só são canhotos. O Ganso é mais armador clássico, Nenê é um meia-atacante, que chega mais na área, tem mais mobilidade. Acho que os dois estando bem, acho que a gente consegue colocar os dois para jogar e também é uma temporada muito longa, temos de ter elenco para disputar os campeonatos que temos até o fim do ano", disse, em março.
Durante a apresentação, que aconteceu na última segunda-feira, o jogador afirmou que esta é uma questão a ser analisado pelo treinador.
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