Com Diego Souza como meia, Botafogo volta a sofrer sem referência no ataque
O Botafogo vivia um grande problema por não ter um centroavante matador. Kieza e Brenner não agradaram e deixaram o elenco. A diretoria correu e trouxe Diego Souza. A torcida se animou e o jogador deu resposta em campo com gols decisivos. Tudo parecia bem até que o Alvinegro foi surpreendido em casa pelo Grêmio e acabou derrotado.
Isso porque o técnico Eduardo Barroca sentiu a necessidade de melhorar a criação das jogadas e recuou Diego Souza como um meia durante a partida. O jogo foi o último antes do recesso para a Copa América e isso pontua bem a situação.
"O que eu sugeri e cobrei é, que no intervalo, o Diego saísse para receber e ser um quarto homem de meio, para ver se os zagueiros o acompanhavam e a gente pudesse usar a velocidade do Erik e do Luiz Fernando. Deu certo por um período, mas não foi suficiente", disse durante o período de treinamentos.
O que era apenas uma situação de jogo, se consolidou. Barroca passou a treinar com Diego Souza mais recuado. O problema é que o Botafogo voltou a perder a referência no ataque e, pior, sem as antigas opções.
Brenner e Kieza saíram e Victor Rangel chegou ao Botafogo. Após poucos minutos em campo, o jogador ainda não conseguiu ganhar a confiança da torcida. Assim, cabe a Erik fazer a função de 'falso 9'. Em má fase, o jogador não tem dado conta do recado e o Alvinegro tem sofrido ofensivamente. Pouco cria e, consequentemente, faz poucos gols.
"Temos tido dificuldade na transição do meio para a frente com o controle do jogo. Tivemos nove escanteios, muita finalização bloqueada. Estamos com dificuldade de encontrar clareza para transformar o controle em oportunidades. Responsabilidade minha encontrar as soluções. Preciso encontrar a forma de fazer com que a gente crie mais chances. Não sou homem de fugir de responsabilidades", disse Barroca após a derrota para o Santos, no domingo.
Curiosamente, o Botafogo está há três jogos sem balançar as redes. E isso coincide com a saída de Diego Souza do comando do ataque. Contra o Santos, o camisa 7 foi visto algumas vezes recebendo bola de zagueiros ainda no campo de defesa com o objetivo de armar as jogadas.
Ao armar as jogas, Diego não consegue fazer o pivô e muito menos estar atento na grande área para buscar a finalização. Barroca certamente já percebeu o problema e terá que encontrar o equilíbrio para o Botafogo voltar aos bons resultados na temporada.
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