Pressionados, Fla e Palmeiras têm 1 semana para decidir ano na Libertadores
Dois dos elencos mais estrelados do país encaram nesta e na próxima semana o desafio de evitar que reste apenas o Campeonato Brasileiro em disputa até o final da temporada. Após eliminações precoces na Copa do Brasil, Palmeiras e Flamengo abrem seus duelos nas oitavas de final da Libertadores sob holofotes e pressão, tentando manter os nervos no lugar.
O alviverde paulista encara o Godoy Cruz hoje, às 21h30, em Mendoza, na Argentina, enquanto o rubro-negro carioca pega o Emelec amanhã, no mesmo horário, em Guayaquil, no Equador. Desde a última partida de cada um pela Libertadores, muita coisa mudou. Confira abaixo como volta cada clube para a principal competição do ano.
Palmeiras: "inferno astral" em uma semana
Quando o Palmeiras fez seu último jogo pela Libertadores, em 8 de maio, na vitória por 1 a 0 sobre o San Lorenzo, ainda estava vivo na briga por três competições no ano. Mas a queda para o Internacional na Copa do Brasil gerou protestos acalorados de torcedores e sacudiu uma paz que parecia inabalável em um time que vinha acumulando resultados positivos na temporada.
Dando sequência ao "inferno astral", o time perdeu a invencibilidade 33 jogos no Campeonato Brasileiro na partida seguinte à eliminação, com derrota por 2 a 0 para o Ceará, mesmo usando os titulares. Para completar, a delegação tomou um susto e tanto na viagem para a Argentina, com o avião arremetendo duas vezes e não conseguindo pousar em Mendoza por causa dos fortes ventos. O time perdeu um dia de preparação para o jogo com o Godoy Cruz.
O elenco também passou por mudanças. Juninho e Guerra foram emprestados para o Bahia, Felipe Pires partiu rumo ao Fortaleza e, na saída mais importante, Moisés foi para o Shandong Luneng, da China. Por outro lado, o alviverde contratou o volante Ramires, ex-seleção brasileira, e tem encaminhada a volta do zagueiro Vitor Hugo, da Fiorentina. O clube lidera o Brasileirão e tem na bagagem a melhor campanha da Libertadores. O desafio é evitar que a turbulência se transforme em algo maior com um mau resultado na Argentina.
Flamengo: confusão em aeroporto e Diego na mira
No Fla, o último jogo pela Libertadores também foi em 8 de maio, no empate por 0 a 0 com o Peñarol. Desde então, o clube passou por uma reformulação no comando técnico: em 20 de maio, Abel Braga pediu demissão. Desgastado com as cobranças internas e externas, o treinador alegou ter sido abandonado pela cúpula de futebol no momento de maior pressão. Seu substituto, já depois da pausa para a Copa América, foi o português Jorge Jesus, que estreou no Maracanã com uma incrível goleada por 6 a 1 sobre o Goiás.
Para qualificar um grupo repleto de astros, o Fla anunciou as chegadas do meia Gerson, do zagueiro espanhol Pablo Marí e do lateral esquerdo Filipe Luís. Mas a euforia durou pouco. A equipe perdeu nos pênaltis e caiu para o Athletico, que avançou à semifinal da Copa do Brasil. A torcida elegeu Diego, que perdeu um dos pênaltis, como vilão.
Um grupo de cerca de 20 vândalos foi protestar no Galeão, local do embarque rubro-negro para São Paulo. O elenco ficou preso dentro do ônibus e teve dificuldades para acessar a área de embarque. Diego foi muito hostilizado e se exaltou com um deles. Jorge Jesus tentou intervir para evitar o pior. Para piorar o quadro, Everton Ribeiro e Vitinho tiveram lesões diagnosticadas e serão desfalques diante do Emelec.
Outros quatro brasileiros na briga
Além dos milionários e badalados Flamengo e Palmeiras, outros brasileiros voltam à Libertadores para brigar por uma vaga nas quartas de final.
O Cruzeiro encara o River Plate hoje (23), às 19h15. Na quarta (24), o Athletico-PR recebe o Boca Juniors (Argentina), na Arena da Baixada, enquanto o Inter pega o Nacional (Uruguai), em Montevidéu. Fechando a semana, na quinta-feira (25), o Grêmio tem o Libertad (Paraguai) pela frente, em Porto Alegre, na partida de ida do mata-mata.
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