Com péssimos resultados, Diniz vê pressão aumentar por demissão do Flu
Os resultados ruins perseguem o Fluminense neste Campeonato Brasileiro. Com apenas nove pontos conquistados em 12 jogos, o Tricolor está na zona de rebaixamento e vê a metade da competição se aproximar rapidamente. Neste cenário, o técnico Fernando Diniz precisa dar uma rápida resposta para seguir no cargo.
Apesar dos elogios recebidos pela cúpula do futebol, Diniz sabe que o futebol é baseado em resultados. Por mais que o desempenho do time tenha sido bom em campo, a vitória precisa acompanhar a boa exibição. Para se ter uma ideia, o Fluminense venceu apenas um dos últimos dez jogos - triunfo contra o Peñarol-URU, pela Copa Sul-Americana.
"Isso pode acontecer. A gente precisa ter coragem e amor pelo que faz. E gostar de onde está. Eu tenho tudo isso pelo Fluminense. Eu espero, de fato, que a gente comece a vencer. Isso é fundamental. A torcida conseguiu entender o que a gente quer no campo. Mas a gente precisa ganhar. A gente joga bem, joga bonito. Agora, eu já falei aos atletas, temos de ganhar. E só tem um jeito: insistir e acreditar no que estamos fazendo", disse o treinador após a derrota para o São Paulo.
O último revés foi considerado bem dolorido pela diretoria, que contava com uma virada de página após o Fluminense vencer o Peñarol, em Montevidéu. A derrota para o São Paulo reabriu antigas feridas e complicou a situação de Fernando Diniz. A questão é que o Tricolor está com boas condições de chegar às quartas de finais da Sul-Americana.
Caso o Fluminense falhe nesse objetivo, a demissão de Fernando Diniz poderá ficar próxima de ser consumada. Mesmo que avance na competição internacional, o treinador terá que conseguir bons resultados no Brasileiro para seguir no cargo. A admiração segue, mas a pressão sobre o comandante é maior do que nunca.
Com a derrota, o Fluminense segue apenas com 9 pontos e ocupa a 17ª posição, dentro da zona de rebaixamento. O Tricolor encara o Peñarol-URU, na terça, pela Sul-Americana e o Inter, no próximo sábado, no Beira-Rio, pelo Brasileiro.
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