Eliminação em casa aumenta sina do Cruzeiro nas últimas Libertadores
Estádio lotado, público animado, confiança em alta e um final trágico. O cenário visto na noite de ontem, no Mineirão, após a eliminação para o River Plate, da Argentina, já é conhecido para a torcida do Cruzeiro. Em 11 participações na Copa Libertadores desde o título de 1997, a equipe mineira sofreu dez quedas desta forma.
A última ocorreu na noite passada. Depois do empate por 0 a 0 na ida, o Cruzeiro voltou a ter uma igualdade sem gols na volta. Nos pênaltis, Henrique e David falharam e viram o time perder por 4 a 2 para o River Plate.
A história recente do clube mostra que o público não tem sido um aliado. A primeira eliminação após o bicampeonato do torneio ocorreu em 1998. Depois de perder para o Vasco por 2 a 1 em São Januário, o elenco comandado por Levir Culpi à época empatou por 0 a 0 no Mineirão e deu adeus à competição nas oitavas de final.
O Cruzeiro voltou a amargar uma queda dentro de seus domínios em 2001. Depois do empate com o Palmeiras por 3 a 3 no antigo Palesta Itália, uma nova igualdade no Mineirão - 2 a 2 - levou o jogo para os pênaltis. Nas cobranças, o time de São Paulo venceu por 4 a 3.
Um ano depois da Tríplice Coroa, em 2003, a expectativa da torcida era muito grande na luta pela Copa Libertadores. Entretanto, a equipe que tinha Alex como principal estrela fracassou nas quartas de final. Após derrota para o Deportivo Cali, na Colômbia, por 1 a 0, o então campeão nacional venceu por 2 a 1 no Mineirão e acabou eliminado nos pênaltis, quando perdeu por 3 a 0.
O retorno do Cruzeiro à Libertadores ocorreu somente quatro anos mais tarde. O Boca Juniors, da Argentina, foi o responsável por tirar o time comandado por Adilson Batista naquele período. O clube de Buenos Aires venceu os dois jogos válidos pelas oitavas de final. O primeiro ocorreu no Estádio La Bombonera e o segundo foi disputado no Gigante da Pampulha. Ambos terminaram 2 a 1 para os xeneizes.
O ano seguinte ao revés para o Boca Juniors foi ainda pior para o time mineiro. A derrota voltou a acontecer dentro de casa, mas desta vez, na finalíssima. Após o empate por 0 a 0 com o Estudiantes, da Argentina, em La Plata, a expectativa era grande em relação ao título. No entanto, o time de Alejandro Sabella, capitaneado por Juan Sebastián Verón, alcançou um triunfo histórico, por 2 a 1, no Mineirão.
As eliminações em casa não pararam por aí. O Cruzeiro enfrentou o Once Caldas, da Colômbia, em 2011, nas oitavas de final. O time de Cuca chegou a ser comparado com o Barcelona por conta da forma adotada pelo treinador. Entretanto, depois de vencer fora de casa por 2 a 1, acabou derrotado na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, por 2 a 0 e assistiu à celebração do adversário.
Em 2014, a equipe mineira voltou a ser eliminada em seus domínios. O único representante do Brasil nas quartas de final do torneio foi derrotado pelo San Lorenzo, da Argentina, no estádio Nuevo Gasómetro, por 1 a 0, e no confronto de volta, no Mineirão, empatou por 1 a 1, o que acarretou na classificação do time do Papa.
Um ano depois, o Cruzeiro voltou a ser eliminado em casa durante a fase de mata-mata da Libertadores. Depois de vencer o River Plate, por 1 a 0, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A expectativa da torcida era grande, mas o time acabou goleado, por 3 a 0, em pleno Mineirão.
Na temporada passada, o time comandado por Mano Menezes voltou a ter dificuldades ao decidir como mandante. Na ida, os mineiros foram derrotados pelo Boca Juniors por 2 a 0. A volta, no Mineirão, terminou em empate por 1 a 1 e deu a vaga aos argentinos.
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