D'Alessandro elogia e prepara Sarrafiore como possível substituto no Inter
D'Alessandro continua sendo vital ao Internacional, mas sabe que o crepúsculo da carreira se aproxima, aos 38 anos. Com a aposentadoria no horizonte, mas sem data para acontecer, o camisa 10 não esconde que trabalha muito também fora de campo. E é nessa função fora das quatro linhas que pode auxiliar na preparação de um herdeiro: Martin Sarrafiore.
O jovem ex-Huracán-ARG, de 22 anos, é elogiado pelo conterrâneo pelas características e também pela função a ser desempenhada em campo. Imaginar Sarrafiore como novo D'Alessandro não é mais algo aleatório. É possível.
"Eu não sou alguém (sic) para preparar ninguém. Cada um faz sua história, o seu trabalho aqui dentro. Mas eu ajudo, posso ajudar porque eu gosto de ajudar, de me preocupar com outras coisas relacionadas fora do campo porque eu sou assim. Já fizeram isso comigo. Eu tomei isso como exemplo e posso exercer porque o clube me dá essa liberdade dentro do vestiário. Meus companheiros me dão essa liberdade. Não precisamos ser amigos, mas precisa ter respeito. E sinto o respeito dos meus colegas", disse D'Alessandro.
O respeito foi conquistado pelos 11 anos como jogador do Inter - um deles vivido no River Plate, por empréstimo. Reconhecimento pelos títulos conquistados e pela postura no dia a dia.
"Isso me dá liberdade para falar com eles, mostrar algumas coisas, por exemplo, para o Martín que chegou ano passado. Um cara da minha posição, novo, jovem, argentino, tem muitas semelhanças comigo, para que possa ser melhor que eu e que muitos que passaram aqui no clube", comentou o meia.
Sarrafiore chegou a cinco gols na temporada e subiu na hierarquia interna. Além de ser o terceiro na lista de artilheiros do Internacional em 2019, ganhou pontos por atuar em diferentes funções no meio-campo. D'Alessandro, como um possível mentor, reconhece o empenho.
"Não precisa gritar para ser ouvido, para ser escutado. O líder só precisa passar uma mensagem clara para ser ouvido. Não precisa gritar a toda hora. É uma coisa que muitos fazem hoje. Temos cinco ou seis líderes importantes. Aprendo com eles muito, mas que somos a base para que os caras mais novos, jovens, que sobem da base, possam ter um suporte maior para desenvolver um melhor trabalho", frisou o argentino.
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