Flamengo espanta "Crise na Gávea" e torcida ativa modo "Rumo a Tóquio"
A vitória no tempo normal e a classificação nos pênaltis contra o Emelec na última quarta (31) deram início a uma espécie de carnaval fora de época entre os torcedores do Flamengo.
Ainda no Maracanã, jogadores, dirigentes e torcedores festejaram a vaga carimbada nas quartas de final da Copa Libertadores, algo que não ocorria desde 2010. A conhecida euforia rubro-negra ativou o modo "Rumo a Tóquio", comum entre os torcedores, frase famosa por embalar os sonhos mais dourados dos rubro-negros na época onde o Mundial Interclubes ainda era disputado no Japão.
Amparada pelo "deixou chegar", a torcida viveu uma quinta-feira de redenção pelo Rio de Janeiro e o Brasil. Com a corda no pescoço, o time do Fla espantou a "Crise na Gávea" -outro termo famoso - e incendiou a arquibancada.
Com o passaporte carimbado, a comissão técnica terá a missão de manter concentrado um time que ainda convive com muitos problemas de lesões, mas que não terá muito tempo para refresco. Após o dia de folga, o elenco retoma hoje os trabalhos de olho no Bahia, adversário do próximo domingo, 16h, na Fonte Nova.
Apesar do compromisso pela competição nacional, o dia seguinte ao jogo contra os equatorianos ainda era de extrema felicidade. Geralmente comedido nas entrevistas, o goleiro Diego Alves, que pegou o pênalti de Arroyo, disse nunca ter vivido ambiente semelhante em sua carreira.
"Contra o Emelec, a torcida foi 100%, foi irretocável o que eles fizeram. Jogaram juntos e isso ajudou. A gente falou sobre isso. Nunca tinha visto isso. Precisamos de tempo para desfrutar esses momentos. Tempo é muito curto para desfrutar. Quando temos essa possibilidade depois de um jogo daquele, vale a pena. O problema é dormir, perdi a noite completamente, mas é prazeroso", disse o camisa 1 ao UOL Esporte.
O jogo em Salvador chega no momento de ânimo máximo no clube, mas gás em baixa entre os jogadores. Gabriel não jogará a partida, porque cumprirá suspensão automática. Arrascaeta e Everton Ribeiro foram para o sacrifício no Maracanã, mas suas situações serão reavaliadas hoje. Fato é que jogadores que não são usados com tanta frequência devem ser escalados por Jorge Jesus no domingo.
Dia de adeus
O lateral direito Pará e o lateral esquerdo Trauco deram adeus ao Rubro-negro. Sem espaço com a chegada de Rafinha, Pará foi para o Santos, enquanto o peruano acertou com o Saint-Éttine, da França.
"Só tenho que agradecer a todos. Foi uma honra e um prazer enorme jogar pelo Flamengo. Já tinha uma relação com o clube antes mesmo de me tornar profissional. Nunca escondi que era torcedor do Flamengo, e, graças a Deus, pude realizar esse sonho", disse o agora santista.
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