Jesus lembra questão física e exime D. Alves de culpa em derrota para Bahia
O técnico Jorge Jesus, após a derrota do Flamengo por 3 a 0 para o Bahia, na Arena Fonte Nova, ressaltou a questão física da equipe rubro-negra, que desde o retorno da paralisação, atuou em oito jogos - dois pela Copa do Brasil, dois pela Libertadores e quatro pelo Campeonato Brasileiro.
Neste período, quatro duelos foram em competições eliminatórias, contra o Athletico-PR, pelas quartas da Copa do Brasil, e Emelec, do Equador, pelas oitavas da Libertadores.
"A verdade do jogo foi essa [questão física], mas não foi tudo. Foram oito jogos em 25 dias. Contra o Emelec, intensidade foi alta, mas o Bahia teve mérito de ter agressividade logo no início. Não conseguimos impor o nosso jogo. Cometemos erros que nos fizeram sofrer os três gols. Tudo isso, associado à falta de frescor físico, foi determinante para vantagem de 3 a 0", disse
Essa questão física do elenco também pesou para o lateral-esquerdo Filipe Luís fizesse a estreia com a camisa do Flamengo.
"Sabemos que o Filipe não tem competido, mas temos de colocá-lo para jogar. Só assim vai ter essa competitividade. Tem treinado mais intensamente que os outros e me deu sinais positivos. O Renê veio de um jogo muito desgastante e achei que o Filipe pudesse estar melhor. Decisões que tínhamos de tomar. Quando se joga de semana a semana, é mais fácil. Quando tem isso [jogos em sequência], a escolha passar por componentes que não são apenas táticos ou técnicos", afirmou.
Jesus também fez reclamações em relação à arbitragem. Para ele, no primeiro gol do Bahia, o atacante Gilberto estava impedido. A posição irregular foi assinalada pelos árbitros de campo, mas o VAR validou o gol. Além disso, lembrou lance em que considerou pênalti em Filipe Luís, mas que a arbitragem mandou seguir:
"Não quero usar como desculpa, perdi por 3 a 0, mas já vi o lance. Um jogador não está impedido, mas não é o que faz o gol [Lucca]. O que faz o gol [Gilberto] está. É um lance difícil, mas o auxiliar e o árbitro marcaram impedimento e o VAR assinalou o gol. Os árbitros têm de ser mais soberanos. Os árbitros estão se refugiando no VAR, mas a última decisão tem de ser deles. Quando está 2 a 0, há uma grande penalidade no Filipe Luís e o VAR não toma decisão. Eu já vi. Mas são decisões no momento do jogo".
O técnico eximiu ainda Diego Alves de culpa no segundo gol - o goleiro tentou chutar para frente e errou, mandando a bola nos pés de Gilberto -, dando a entender que o erro aconteceu antes de a bola chegar ao camisa 1:
"Não foi um risco, foi uma decisão que poderia ser anulada antes. Não culpo nenhum jogador individualmente. Posso achar que a decisão não foi a melhor. Antes da decisão do Diego Alves, houve uma decisão que não se pode voltar a ter. Foi esta que colocou o Diego em situação perigosa. Hoje em dia, todo mundo quer jogar bonito, Diego Alves não conseguiu. Vamos trabalhar".
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