Corinthians se solidariza com Malcom após caso de racismo na Rússia
O brasileiro Malcom, recém negociado pelo Barcelona com o Zenit, foi alvo de racismo em sua estreia no clube russo. Logo no primeiro jogo, torcedores do próprio Zenit levantaram uma faixa que ironizava a diretoria por contratar um jogador negro. Após o caso, o clube se posicionou e afirmou que a faixa apresentada pela torcida foi "má interpretada".
O Corinthians, onde Malcom foi revelado, se solidarizou com o ocorrido. O clube compartilhou a matéria do jornal francês "L'Équipe", que relata o que aconteceu, e mandou uma mensagem ao jogador: "Tamo junto, Malcom".
Os torcedores do Timão gostaram da atitude do time e pediram para contratarem o atacante de volta, já que no clube alvinegro ele seria respeitado. Já outros torcedores cobraram um posicionamento melhor, alegando que um"tamo junto" não representa nada para uma vítima de racismo. No entanto, o clube não fez mais nenhum comentário sobre o tema.
Quanto aos fanáticos do Zenit, a faixa que eles carregavam dizia: "Obrigado, dirigentes, por respeitarem as tradições". Essa citação de "tradições" se refere a um manifesto, publicado por torcedores do time russo, em que eles apoiam a ausência de atletas negros na equipe. Na visão desses torcedores, isso não é racismo, e sim uma forma de "respeitar tradições".
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