Como está a recuperação de Rodrigo Dourado no Internacional
Jogar apenas 17 partidas das 42 já realizadas pelo Inter na temporada destoa da participação de Rodrigo Dourado nos últimos anos de clube. Titular desde 2015, o marcador sempre foi um dos que mais participou dos jogos. Mas a rotina de lesões o atrapalha em 2019 e novamente ele passa por um processo de recuperação.
Dourado jogou pouco nos últimos três meses. Enfrentou Flamengo e River Plate no início de maio e parou para tratar um problema no joelho esquerdo. A realização de uma artroscopia no local aconteceu no dia 19 daquele mês, e a previsão inicial era de 15 dias afastado dos treinamentos.
O procedimento cirúrgico foi feito e não foi detectada nenhuma lesão ligamentar. A ideia foi realizar uma limpeza e acabar de vez com as dores que impossibilitavam movimentos naturais.
Então, o jogador iniciou um processo de recuperação sem pressa. Com Rodrigo Lindoso atuando bem, Dourado saiu de cena e cumpriu à risca todas as indicações do departamento médico. Durante o período de férias no recesso das competições de clubes para realização da Copa América, o jogador iniciou atividades leves sob orientação dos profissionais do Inter, executou o protocolo previsto e retomou trabalhos normais durante a intertemporada.
Mas nas atividades em Atibaia-SP, novamente apresentou alguns sinais de desconforto. O caso se apresentou complexo, e o jogador se esforçou para ter condições de estar em campo no duelo que abriu a retomada da temporada, contra o Palmeiras, em 10 de julho. Foi seu último jogo.
Ainda que tenha participado dos 90 minutos, o volante de 25 anos voltou a sentir fortes dores e decidiu conversar com Odair Hellmann. Nos dias que sucederam o jogo, explicou a situação ao técnico, que entendeu e concordou que ele ficasse fora até que estivesse 100% recuperado.
Dourado percebeu que as fortes dores que o acompanharam inviabilizaram movimentos naturais de partida e prejudicaram seu rendimento, e, consequentemente, atrapalharam o time.
Neste momento está descartada a realização de uma nova cirurgia. O jogador realiza tratamentos e atividades de fisioterapia alternados em um e dois turnos. O departamento médico do Inter e a comissão técnica não estabelecem prazo para regresso sequer aos treinos normais e a ideia é que isso aconteça só quando não existir qualquer chance do retorno das dores.
Desta forma, é difícil prever a participação dele seja na fase semifinal da Copa do Brasil ou mesmo nas quartas da Libertadores. As atividades são medidas pelos relatos de evolução apresentados por Dourado e pelos exames.
O Colorado então se depara com problemas na posição. Como Rodrigo Lindoso teve uma entorse no tornozelo esquerdo, resta apenas Rithely como marcador de origem. Zé Gabriel estreou no time principal na derrota contra o Fluminense e também pode ser utilizado por ali. Outra opção é o recuo de Edenílson, a exemplo do que já ocorreu contra o Nacional, do Uruguai, após a saída de Lindoso.
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