Felipe Melo faz crítica a protestos no Palmeiras: "É questão de educação"
Grande nome do Palmeiras nas últimas semanas, Felipe Melo foi o escolhido para conceder entrevista coletiva na tarde de hoje na Academia de Futebol. O volante falou sobre o momento de instabilidade da equipe, que não venceu nenhuma no Campeonato Brasileiro desde a parada da Copa América e que passou a ser alvo de protestos da torcida. Essa reação, segundo ele, é desproporcional e reflete a sociedade do país.
"Tenho três anos no Palmeiras. No primeiro também teve protesto, no segundo também, agora no terceiro de novo. É questão de educação do povo brasileiro. Um time fica um ano sem perder no Brasileiro, é o atual campeão, saiu na Copa do Brasil para um grande rival, classificamos na Libertadores, estamos brigando na parte de cima do Brasileiro e o time é chamado de pipoqueiro. São situações que não vão mudar. Você vê um pai pedindo pro filho de dois anos xingar você no estádio. Vem de berço. Cabe a nós trabalhar, porque no futebol as coisas mudam muito rápido. Se não tivéssemos empatado contra o Corinthians, poderiam ter vindo aqui na porta do CT. E se vencêssemos teríamos voltado a ser o melhor do Brasil", avaliou o meio-campista.
A próxima partida do Verdão na temporada está marcada para as 16h de domingo no Allianz Parque, contra o Bahia. É chance para o time encostar de novo no Santos na liderança do Brasileirão. É também mais uma oportunidade para Felipe Melo provar que é, de fato, o jogador mais regular do time nesta temporada. Para ele, essa constância não é novidade.
"O que sempre marcou minha carreira foi minha regularidade dentro de campo. Se falar em gols no Palmeiras, é o melhor momento. Quatro gols em seis meses, com o resto da temporada pela frente. Mas meu modo de pensar, como sou crítico, gosto de ver meus jogos e vejo que não tenho oscilação muito, mas sempre foi assim. O diferencial tem sido os gols mesmo. Espero que continue assim, mesmo que não seja minha função", projetou o volante.
Diante desse bom momento individual, Felipe lembra que "uma andorinha só não faz verão" e pede que o time seja mais concentrado e mais solidário para ajudar quem não voltou bem da parada da Copa América: "Quando falo que tenho regularidade, não falo que sou melhor que A ou B. Vem de trabalho, de profissionalismo, cuidado do corpo. Alguns jogadores ainda estão no momento de evolução e a gente espera que nos próximos jogos possam nos ajudar. O coletivo entra aí. O A não está bem, mas o B ajuda o A. É difícil um time ver todos jogadores bem tecnicamente a temporada toda. É normal oscilar".
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