Agente "enrolou" Vasco, quis Drogba no Corinthians e tenta Balotelli no Fla
Responsável pelo contato entre Flamengo e Balotelli, o empresário Franck Assunção tem uma trajetória recheada por polêmicas desde que apareceu no mundo do futebol.
A entrada de Assunção em cena aconteceu no Vasco. Apresentado por Roberto Dinamite como diretor-executivo de futebol do clube em 2012, chegou apresentando-se como um profissional cheio de credenciais, mas a história contada por ele em São Januário nunca se confirmou. Após informar aos vascaínos que tinha sido diretor de clubes como o suíço Chiasso e o italiano Ascoli, viu ambos os clubes desmentirem a informação.
"Ele se aproximou fingindo conhecer investidores brasileiros. O senhor Assunção nunca ocupou nenhuma função em nossa sociedade, portanto, pedimos a ele e a vocês que não associem seu nome ao nosso clube", informou o Chiasso na época para a imprensa.
O caso gerou enorme desconforto na diretoria de Dinamite. O presidente e o vice-presidente de futebol, José Hamilton Mandarino, no entanto, não admitiam os problemas. Aproximadamente um mês depois, a diretoria não suportou a pressão daquilo que muitos classificavam como "farsa" e dispensaram Franck Assunção, que só apareceu no clube no dia de sua apresentação. Deixou o Cruz-maltino pela porta dos fundos e sem jamais conseguir os prometidos investimentos estrangeiros.
Baseado na Europa, Franck saiu de cena, mas voltou aos holofotes em 2017, quando foi um dos responsáveis por tentar negociar o marfinense Drogba com o Corinthians. Inicialmente, o Alvinegro fez tratativas com um empresário que afirmou ter a procuração do atleta para buscar ofertas na América do Sul. Porém, as negociações ocorreram sem conhecimento de Drogba e de seu principal agente, o senegalês Thierno Seydi, que se irritou com o caminho traçado sem que as conversas chegassem diretamente a ele desde o começo. Todo esse processo teve a participação de Franck.
Além da participação na tentativa frustrada de reforçar o clube, Assunção foi figura ativa na busca do clube por naming rights para seu estádio. O processo, contudo, não andou.
No caso que envolve o italiano e o Rubro-negro, ele não representa o jogador, mas diz ser um dos intermediários do negócio. Quem cuida da carreira do "Super Mario" é o agente Mino Raiola.
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