Podolski, Babel e Ribéry. Agora Fla tenta mudança de patamar com Balotelli
Na mira do Flamengo, Balotelli é não apenas o projeto de um reforço, mas também a tentativa da consolidação de um plano do clube, que pretende fortalecer ainda mais uma posição de protagonismo no mercado brasileiro e, agora, mundial.
O Fla dá passos mais firmes pelo italiano, mas a transação é considerada difícil, embora otimismo não falte na Gávea. Caso concretize a contratação, o clube vai atingir, enfim, o plano de atrair um nome de renome internacional, algo tentado com Podolski, Babel e Ribéry.
Após a onda da Copa de 2014, mais precisamente em 2016, os rubro-negros fizeram uma consulta para saber sobre a situação de Podolski, que tornou-se um xodó da torcida depois do título alemão no Brasil. Ainda em início do processo de recuperação financeira, o Fla tirou o time de campo tão logo soube das condições do negócio pelo atacante.
A tentativa de um nome mais forte, já com os rubro-negros em franco saneamento financeiro, foi com o holandês Ryan Babel, então no Besiktas, da Turquia. O Fla mirou o atacante, mas não atingiu o patamar pedido pelos agentes envolvidos no negócio. No segundo semestre do ano passado, a "Nação" invadiu as redes sociais do atleta, mas a comoção coletiva não foi suficiente para um final feliz.
Por fim, Franck Ribéry foi alvo do Flamengo. Em "mochilão" realizado na Europa, Marcos Braz, vice-presidente de futebol, e Bruno Spindel, diretor do Flamengo, buscaram informações sobre o francês, que jogou os últimos anos no Bayern de Munique. Os números apresentados este ano também foram considerados fora das possibilidades, e as tratativas não avançaram.
De olho em um nome que coloque os cariocas em um novo patamar no mercado, Balotelli pintou como uma possibilidade real. O Fla já sabe que o patamar para um jogador deste tamanho giraria pelo menos na casa dos 4 milhões de euros anuais (R$ 17,9 milhões). Neste cenário, o "Super Mario" custaria (no mínimo) algo em torno R$ 1,3 milhão por mês, quantia que não contempla eventuais luvas. O entendimento na negociação é que, para atrai-lo para o Brasil, seria necessário oferecer um salário de nível europeu.
O que a cúpula rubro-negra também já tem ciência é que um desfecho positivo depende muito da disposição do atleta em ceder, especialmente no que diz respeito aos valores. Como o real é uma moeda frágil perante outras, Balotelli "perderia" dinheiro no negócio, visto que tem propostas mais vantajosas.
O Flamengo, por sua vez, está disposto a ir ao limite de suas possibilidades. Mas não há chance de chegar aos patamares publicados pela imprensa italiana de 10 milhões de euros por ano, um nível muito acima da realidade do Brasil.
Lembre-se ainda que o Rubro-negro não tem sobra na folha do orçamento atual para um jogador deste quilate, pois já fechou sua conta com Filipe Luís. O clube terá de gerar uma nova receita para cobrir esse valor, seja com premiação de competições, seja com venda de atletas. Após as vendas de Jean Lucas e Léo Duarte, há sondagens pelo atacante Reinier. Já existe um aumento da dívida rubro-negra, em níveis controláveis, pelo alto investimento em contratações nesta temporada.
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