Seleção feminina dos EUA deve ir ao tribunal contra federação de futebol
Campeã mundial, a seleção de futebol feminina dos EUA não entrou em acordo com a federação do país (USSF) após reunião realizada em Nova York, nesta quarta-feira (14).
A equipe quer que dirigentes disponibilizem as mesmas condições de trabalho e pagamentos dados ao time masculino da modalidade.
Segundo a mídia local, a ideia de as jogadoras norte-americanas levarem o caso aos tribunais ganhou força. Elas alegam discriminação de gênero.
"Comportamento discriminatório"
Em nota oficial, a equipe detalhou a mediação e disparou contra a federação. "Nós chegamos a essa semana de mediação com os representantes da USSF cheias de esperança. Hoje, devemos concluir estes encontros dolorosamente desapontadas com a determinação da federação de perpetuar um comportamento e um ambiente de trabalho discriminatórios. Está claro que a USSF, incluindo seu Conselho de Diretores e o presidente Carlos Cordeiro, querem continuar compensando as jogadoras mulheres com menos do que os homens".
As atletas completam o comunicado afirmando que vão "buscar avidamente por um julgamento no tribunal"
"Valorizamos nossas jogadoras"
Já a USSF, também por meio de comunicado, afirmou que pretende sanar o caso sem precisar ir aos tribunais e criticou a equipe, citando "abordagem agressiva".
"Nosso objetivo é encontrar uma solução e, durante a mediação, esperávamos ser capazes de abordar os problemas de maneira respeitosa e chegar a um acordo. Infelizmente, em vez de permitir que a mediação proceda de maneira atenciosa, o conselho dos demandantes adotou uma abordagem agressiva e, em última instância, improdutiva, que se segue a meses de apresentação de informações enganosas ao público, em um esforço para perpetuar a confusão".
A federação completou mostrando que a seleção é bastante apoiada por ela. "Nós sempre sabemos que podemos fazer mais. Valorizamos nossas jogadoras e temos continuamente mostrado isso, fornecendo-lhes compensação e apoio que excedem qualquer outra equipe feminina no mundo. Apesar das declarações inflamadas de seu porta-voz, que têm a intenção de pintar nossas ações de forma imprecisa e injusta, somos destemidos em nossos esforços para continuar as discussões de boa fé".
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