Felipão explica revolta palmeirense: "Dificuldade para entender o VAR"
O técnico Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras, tentou explicar a revolta de sua equipe com a arbitragem na noite deste sábado (17), na Arena do Grêmio. O treinador sugeriu ainda não estar claro o procedimento por trás da utilização do árbitro de vídeo.
Tanto quando David Braz marcou o gol de empate do Grêmio, aos 42 minutos do segundo tempo, quanto quando o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães apitou o fim do jogo, jogadores e o próprio técnico do Palmeiras reclamaram acintosamente ainda no campo.
Aparentemente a revolta do Palmeiras foi decorrente do lance anterior ao lance do gol de Braz. O ataque do Grêmio teve início numa cobrança de lateral que deveria ter sido assinalada para o Palmeiras - e não para os gaúchos, como foi feito erroneamente pelo juiz.
"Nós não temos um sentimento contra o Grêmio. Temos dificuldades para entender alguma coisa ou outra do VAR. Mas está aí. As imagens vão ser passadas, o (Leonardo) Gaciba (chefe de arbitragem da CBF) vai dizer que está certo ou errado, mas não vai modificar nada. Hoje o lance é polêmico, achamos que o lateral era para nós. Achamos que no lance do gol não tinha impedimento. Mas como vamos ver aqui do banco? Quem está lá em cima tem mais condições. Eles decidem", disse Felipão.
Os palmeirenses gostariam que o gol gremista fosse revisto pelo VAR. O problema é que a arbitragem de vídeo, pelo protocolo, não está autorizada a rever um lance anterior ao do gol - a cobrança do lateral pelo Grêmio caracteriza o início de um novo lance.
"Não falo sobre o VAR. Não adianta perguntar. Se eu falar alguma coisa, o mundo explode. Pergunte para os outros. Eu tenho minha opinião e guardo para mim. Se as pessoas que dirigem o futebol entendem que precisa, vou trabalhar com ele. Tem pessoas acima de mim que entendem, estudam, são melhores nesse quesito que eu. Não posso falar", finalizou o técnico palmeirense.
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