Mais longevo do Atlético-MG, Léo Silva é reserva pela 1ª vez em nove anos
Leonardo Silva fez gol em final de Libertadores pelo Atlético-MG, tornou-se capitão e levantou o troféu da Copa do Brasil. Por oito temporadas ininterruptas, foi titular incontestável e referência no sistema defensivo. Em 2019, ano de sua aposentadoria, passou a conviver com algo que nunca foi habitual em sua passagem pela Cidade do Galo: o banco de reservas.
As contratações de Réver e Igor Rabello fizeram o veterano de 40 anos perder espaço no time já com Levir Culpi. Mesmo com a demissão do treinador, ainda em abril, o antigo dono da braçadeira de capitão permaneceu entre os suplentes. Não à toa tem o menor número de atuações em um ano desde a sua chegada ao clube. Até o momento, fez 17 partidas, sendo 13 como titular e quatro na condição de reserva.
"Estou à disposição. [O número de jogos] Está dentro do que a gente imaginava, mas a gente procura trabalhar para estar bem no momento que for utilizado. Se precisar de mim eu vou estar à disposição e bem", disse o jogador sobre a situação atual no elenco.
Até o momento, a temporada com menos jogos foi 2012. Na ocasião, Léo Silva participou de 33 partidas. Mesmo assim, esteve entre os prediletos do técnico em 30 compromissos. O baixo número de participações no ano foi graças ao excesso de lesões.
A reserva é algo atípico na vida do atleta, que se tornou ídolo do clube por conta das conquistas obtidas no decorrer da década. Leonardo foi campeão da Libertadores 2013, marcando um dos gols na final diante do Olimpia, do Paraguai. O defensor ainda deixou o seu na disputa de pênaltis. Um ano mais tarde, esteve em campo na conquista da Recopa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina, e também na Copa do Brasil sobre o arquirrival Cruzeiro.
De lá para cá, sempre foi titular e usou a faixa de capitão por cinco temporadas seguidas. O investimento feito na defesa em 2019 o transformou em um suplente de luxo em seu último ano como profissional. Leonardo Silva planeja se aposentar ao fim do ano para virar dirigente do clube.
A ideia era que seu contrato se encerrasse ao término do Campeonato Mineiro. No entanto, o resultado inesperado e a necessidade de mais nomes para o setor fizeram o departamento de futebol optar pela prorrogação do vínculo.
A quatro meses do fim do acordo, o veterano pode ter uma nova chance diante do Bahia, no jogo de amanhã, às 11h (de Brasília), no Independência. O jogo é válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A possível escalação do atleta é graças aos problemas clínicos de Réver e Iago Maidana. O primeiro foi submetido a uma avaliação neurológica e oftalmológica devido à pancada recebida na vitória por 2 a 1 sobre o Deportivo La Equidad, da Colômbia, pela Copa Sul-Americana. O zagueiro não teve lesão constatada, mas ficou em observação durante o treino de ontem.
Iago Maidana, por outro lado, teve uma lesão muscular moderada na região anterior da coxa direita e foi entregue ao departamento médico. Desta forma, o técnico Rodrigo Santana pode chegar ao jogo apenas com Leonardo Silva e Igor Rabello à disposição neste setor.
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