Ceni vê carência nas pontas, quer velocista e também vai observar a base
Em menos de duas semanas no Cruzeiro, Rogério Ceni já detectou que vai precisar de mais jogadores para atuar nas beiradas do gramado. Enquanto o treinador têm algumas dúvidas em outros setores, as pontas apresentam uma falta de atletas intensos e com velocidade. Seja contratando no mercado ou buscando jovens da base, o comandante deverá se mexer para ganhar mais opções.
Três ou até quatro jogadores interessam à diretoria do Cruzeiro e ao técnico Rogério Ceni. Um deles é Everton Felipe, fora dos plano de Cuca, no São Paulo. Os nomes de Guilherme, que está no Sport e pertence ao Grêmio, e Claudinho, hoje no Bragantino, também são especulados. Se não obtiver sucesso nas tentativas, o treinador pode até recorrer aos garotos do sub-20.
"Sei que o mercado está bem restrito, de fora não pode trazer ninguém, da Série A já fez os sete jogos, sobra um pouco da Série B e um ou outro jogador da Série A que não completou o número de jogos. A gente também acompanhou o treino da equipe sub-20, para tentar encontrar algum atleta com essa característica, mas talvez seja a posição, dentro do modelo de jogo, que a gente mais precisa no momento", comentou o treinador, em entrevista à Band.
A característica que Rogério se referiu é a intensidade. A preocupação do treinador é com a sequência do Campeonato Brasileiro. Desde que chegou, ele teve a semana livre para trabalhar o time em duas ocasiões, mas isso não será tão frequente no returno do campeonato. Além disso, o Cruzeiro ainda tenta se manter vivo na Copa do Brasil, e uma eventual classificação à final do torneio pode fazer o comandante ter que rodar ainda mais a equipe.
Hoje, as características de Marquinhos Gabriel, David e Pedro Rocha os credenciam a jogar nas pontas do campo, mas só os três não satisfazem Rogério Ceni.
Outra possível opção e que era utilizada por Mano Menezes já está descartada. Robinho se acostumou a jogar aberto pelo lado direito, mas não fará mais essa função com o novo treinador. A tendência é que o jogador atue mais centralizado ou como segundo volante. A segunda alternativa está mais próxima da realidade, já que Rogério quer usar um volante com mais saída de bola e visão de jogo para chegar bem ao ataque.
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