Por que seguir "estilo Sampaoli" mesmo vencendo não é problema para Santos
O Santos sofreu um dos maiores baques do ano ao abrir 3 a 0 sobre o Fortaleza e permitir o empate ao oponente no minuto final dentro da Vila Belmiro, no último domingo (25), pelo Campeonato Brasileiro. Após o jogo, foram levantadas dúvida sobre o estilo imposto por Jorge Sampaoli, mas o histórico da temporada mostra que continuar ofensivo com o placar favorável não é problema para o Peixe.
Dos 43 jogos da equipe santista no ano, o time saiu na frente em 24 oportunidades e só deixou o adversário empatar ou virar três vezes: na eliminação da Copa do Brasil, para o Atlético-MG - quando tomou a virada após abrir o marcador -, contra o São Paulo, pelo Brasileirão, e contra o Fortaleza, nesse domingo.
O time de Sampaoli busca sempre o ataque em vez de controlar os jogos após abrir vantagem no marcador. Assim, o Santos não se importa com o que aponta o placar e não abandona a filosofia ofensiva do argentino. Prova disso foi a postura que o time adotou após abrir 3 a 0 sobre o Fortaleza.
No entanto, após ceder o empate na última rodada do torneio nacional, Victor Ferraz deixou o campo dizendo que o Peixe "pagou pelo estilo ofensivo".
"A gente tinha a chance de fazer mais, as oportunidades apareceram, mas deixamos o time adversário crescer. A gente paga pelo estilo ofensivo. Temos que atacar o tempo inteiro, o treinador fala. A gente poderia ter se posicionado um pouco mais", disse o capitão do time, na saída do gramado.
Após três jogos sem vencer, com duas derrotas e um empate, o Santos viu a vantagem no topo da tabela desaparecer e perdeu a liderança no último domingo para o Flamengo no saldo de gols: 17 dos cariocas, contra 11 dos santistas.
Para tentar recuperar a ponta do Brasileirão, o Peixe viaja até Santa Catarina para enfrentar a Chapecoense na Arena Condá neste sábado, às 19h, pela 17ª rodada da competição.
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