Oswaldo lamenta momento ruim do Fluminense: "Atmosfera muito desfavorável"
Oswaldo de Oliveira não aliviou o clima após a derrota do Fluminense para o Avaí, no Maracanã. O técnico lamentou o momento delicado vivido pela equipe no Campeonato Brasileiro e definiu o ambiente como "nefasto".
"É uma situação muito ruim. É a segunda partida que o Fluminense passa por essa situação semelhante. O jogo contra o CSA foi muito parecido com o que aconteceu hoje. A equipe perdeu o controle e a concentração até acabar levando o gol. Pela situação que o time já está, cria um ambiente nefasto. E acaba atraindo essa atmosfera muito desfavorável", declarou.
O Tricolor teve 24 chances de gol, mas não conseguiu marcar nenhuma vez. Em compensação, o Avaí, que teve muito espaço, finalizou pouco, mas aproveitou a melhor oportunidade que teve: pênalti de Caio - substituto escolhido por Oswaldo para o lugar de Ganso, que deixou o campo vaiado - e gol de João Paulo.
"A minha opção com o Caio foi para dar suporte, porque a gente estava dando muito espaço e os zagueiros estavam ficando no mano a mano. O nosso time estava sendo atraído para essa situação. O Paulo Henrique cansou, estava errando alguns passes. Por isso coloquei um jogador mais vigoroso para nos dar mais agressividade. A bola não entrou hoje, mas vamos trabalhar para o time ser mais competitivo", disse Oswaldo.
A situação difícil na competição, claro, pressiona o elenco. Em 18º lugar no Brasileirão com apenas 12 pontos, o Flu acaba de perder dois confrontos diretos para as únicas equipes que estão abaixo na tabela de classificação: Avaí e CSA.
"Acabei de dizer para os jogadores no vestiário: só temos uma opção nessa situação, sair dela. O time tem qualidade, tem criação. Mostrou isso no jogo. A bola passou na frente do gol, mas não tivemos tranquilidade para guardar essa bola no gol", afirmou o treinador.
Questionado sobre uma possível reação, aos moldes da "arrancada" que o Fluminense fez em 2009, quando se livrou do rebaixamento mesmo com 99% de chances de cair, Oswaldo lembrou que a situação é menos desesperadora.
"Eu estava no Japão, mas me lembro da arrancada do Fluminense. O momento não é tão grave. Temos 22 jogos para jogar, 66 pontos para disputar. Concordo com as palavras sobre a atitude da torcida, que precisa nos ajudar", opinou.
Além das mexidas, a escalação também foi assunto na coletiva de imprensa do treinador, que admitiu os riscos que corria. Para Oswaldo de Oliveira, entretanto, a necessidade de vencer o fez mandar ao campo um time ofensivo.
"Nos três jogos que eu dirigi a defesa não foi mal. O Avaí criou, mas o Fluminense criou muito mais. Futebol é cobertor curto. Meu risco de jogar com Yony, João Pedro, Ganso, Nenê e Nem era grande, mas foi calculado nesse sentido. O Fluminense atacou e criou muito mais. Não acho que a defesa seja tão ruim. Tivemos duas partidas contra o Corinthians em que a defesa foi muito bem. Hoje, aconteceu essa fatalidade, mas a criatividade da equipe superou isso", pontuou.
O Fluminense agora terá uma sequência de quatro jogos longe do Rio de Janeiro: Fortaleza, Palmeiras, Corinthians e Goiás. Com apenas 12 pontos, o Tricolor precisa reagir caso queira se livrar da situação delicada na competição.
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