PSG cobrou R$ 1,3 bi por Neymar e sabia que ninguém iria pagar, diz jornal
Após rejeitar as propostas do Barcelona por Neymar, o Paris Saint-Germain deve ficar com o brasileiro por mais um período. Com o caso praticamente encerrado, começaram a aparecer detalhes do que aconteceu no clube francês nos últimos meses. De acordo com o jornal "Le Parisien" de hoje (02), a postura do PSG foi mais firme do que parecia, o que tornava a negociação quase "impossível".
Segundo a publicação francesa, os acionistas do clube francês, no Catar, se sentiram "humilhados" quando souberam que Neymar disse a Leonardo, diretor esportivo do PSG, que tinha a intenção de sair. O presidente, Nasser Al-Khelaifi, teria se irritado e deixou claro que só aceitaria negociar o atleta por mais de 222 milhões de euros, mesmo valor que pagou para o Barcelona em 2017.
A possível negociação do brasileiro afetou até mesmo o vestiário do time. Para evitar desgastes, Al Khelaifi teria entrado em contato com os capitães do elenco para deixar claro a situação.
"Neymar pode ir, mas só se a oferta for enorme", teria dito.
O jornal aponta que o valor pedido pelo presidente do PSG foi de 300 milhões de euros (algo em torno de R$ 1,3 bilhão).
Foi com essa postura que os franceses fizeram a primeira reunião com o Barcelona, no dia 13 de agosto. Os dirigentes catalães teriam oferecido um valor considerado baixo e Philippe Coutinho em troca. A oferta foi considerada muito abaixo do esperado.
O Barça também teria lamentado o fato de Neymar nunca ter afirmado de forma contundente seu desejo de retornar à Espanha.
"O PSG sabia desde sempre que o Barça não teria dinheiro o suficiente. O preço fixado não podia ser pago por ninguém. É a história de uma transferência que não poderia acontecer", afirmou o Le Parisien.
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