Caso Daniel: À Justiça, Cristiana Brittes mantém versão de importunação
Cristiana Brittes foi a última acusada de envolvimento na morte do jogador Daniel Correa a falar sua versão dos fatos de 27 de outubro de 2018 à Justiça hoje (04) e manteve a versão de que sofreu importunação sexual por parte de Daniel antes de o jogador ser morto pelo marido Edison Brittes, que confessou o crime.
Na manhã do crime, Cristiana dormia em sua cama, após a festa e o "after party" do aniversário de sua filha Allana Brittes, quando Daniel entrou no quarto e tirou fotos ao seu lado. Edison Brittes flagrou o jogador no momento e começaram as agressões contra Daniel.
Segundo o advogado de defesa dos Brittes, Cláudio Dalledone Júnior, Cristiana chorou durante todo o seu interrogatório. Ela respondeu perguntas feitas pelo Ministério Público, pela juíza e pelos próprios advogados. "Ela chorou a todo tempo. Uma mulher jogada ao cárcere. Ela chorou a todo tempo", disse.
"Foi um depoimento verdadeiro, pontual, certeiro. Respondeu todas as perguntas da juíza, promotor e da sua defesa. Há um interrogatório emocionante de uma mulher abusada sexualmente e que teve vida desgraçada por uma pessoa que abusou sexualmente dela", afirmou o advogado após o final dos depoimentos.
Além de Cristiana, Edison, Ygor King e David Vollero estão presos pelo crime. A filha Allana Brittes e Evellyn Perusso respondem às acusações em liberdade.
Todos os réus tiveram a oportunidade de falar à juíza Luciani Martins de Paula na última fase de audiência de instrução do caso, que vai decidir se os acusados irão a júri popular. Edison Brittes usou o direito de ficar calado e não respondeu nada. Ygor King e David Vollero apenas falaram que participaram somente das agressões contra Daniel. Eduardo, Allana e Evellyn deram mais detalhes de suas versões dos fatos.
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