Sánchez não esconde incômodo com reserva, mas quer seguir ajudando o Santos
O uruguaio Carlos Sánchez foi reserva em dois dos últimos três jogos do Santos e, questionado sobre o assunto, não escondeu: fica incomodado em sentar no banco de reservas. No entanto, o meia aceita a decisão de Jorge Sampaoli e quer seguir ajudando o Santos.
O camisa 7 conseguiu engatar uma sequência de seis jogos como titular após a saída de Jean Lucas, sendo titular nos últimos quatro jogos da sequência de sete vitórias no Campeonato Brasileiro.
"Sim, me incomodo. Não gosto, nenhum jogador gosta, mas são decisões do técnico. Se não quer contar comigo, aceito, não gosto, mas aceito. E quando eu jogar, tentarei ajudar para dar confiança ao técnico. Quem não joga tem que seguir da mesma maneira. É normal essa situação, às vezes ele toma decisões e atleta precisa ter responsabilidade e calma, não ficar bravo e tentar ajudar a equipe da forma que for", disse Sánchez.
O meia já havia deixado claro em entrevista coletiva antes da parada para a Copa América que estava atuando fora de posição no Santos. Sánchez vinha sendo escalado como ponta direita e afirmou preferir ficar no banco de reservas para aguardar uma chance em sua função de origem, o meio-campo.
No entanto, o técnico Jorge Sampaoli rebateu a declaração dizendo que continuaria utilizando o uruguaio em mais de uma função, assim como faz com a maioria dos jogadores. Diante a saída de Jean Lucas, no entanto, o argentino passou a utilizar o camisa 7 no meio-campo e Sánchez subiu de desempenho.
Na última partida, Sánchez foi escalado na ala direita diante da suspensão de Victor Ferraz. A tendência é que, sem Diego Pituca, o uruguaio seja titular na partida deste sábado, às 17h, diante do Flamengo, no Maracanã, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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