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Com "pés no chão", Luxemburgo dá nova cara ao Vasco em quatro meses

Vanderlei Luxemburgo fez mudanças na equipe e vem conseguindo fazer time se afastar da zona de rebaixamento - Rafael Ribeiro / Vasco
Vanderlei Luxemburgo fez mudanças na equipe e vem conseguindo fazer time se afastar da zona de rebaixamento Imagem: Rafael Ribeiro / Vasco

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

16/09/2019 04h00

Nesse sábado (14), dia em que o Vasco bateu a Chapecoense e abriu vantagem de cinco pontos para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o primeiro treino de Vanderlei Luxemburgo à frente do elenco completou quatro meses. De lá para cá, o treinador, em meio a testes, improvisos e ajustes, vem dando sua cara à equipe e conseguindo mudar, mesmo que em parte, a realidade do time.

Quando Luxemburgo chegou, o Vasco era o lanterna da competição, com apenas um ponto. Hoje, tem 23, ficou mais longe da zona de rebaixamento e já pensa na primeira metade da tabela.

A primeira mudança que o treinador realizou ao assumir o comando da equipe foi colocar Pikachu, que vinha atuando como ponta, de volta à lateral direita, sua posição de origem. Assim, abriu espaço para escalar Rossi no ataque.

O treinador passou a adotar o 4-3-3, inicialmente usando Bruno César como meia. Posteriormente, optou por utilizar três volantes, promovendo Marcos Júnior ao time titular. Na pausa para a Copa América, indicou o volante Richard, que estava sem espaço no Corinthians e hoje é "dono" do setor à frente da zaga vascaína.

Apostou também no zagueiro Henríquez e pôde ter a volta de Leandro Castan, atual dupla defensiva.

Talles Magno, destaque do elenco, foi promovido do sub-20 para o profissional. Além dele, o atacante Ribamar, que marcou na vitória sobre a Chapecoense, foi reintegrado - Luxa admitiu que mudou a visão sobre o jogador e voltou atrás na decisão tomada anteriormente.

Após o triunfo na Arena Condá, o técnico exaltou a tomada de ações que estejam dentro da realidade em que o clube e o elenco se encontram.

"Quando cheguei ao Vasco, minha obrigação era ajudar a tirar o Vasco da confusão e fazer um processo para o ano que vem. Falei a verdade. Se todos falassem isso, não teria tantos treinadores despedidos. O presidente sabe que o Vasco vem se reconstruindo", afirmou.

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