Gunther Schweitzer conta a Cartolouco como surgiu meme: "Ficariam enojados"
O "jornalista" Gunther Schweitzer, o responsável pelas maiores denúncias fake news do futebol, especialmente quando a seleção brasileira perde, declarou para o programa Fala Muito que "as pessoas ficariam enojadas" se soubessem sua fama começou.
Em entrevista a Cartolouco para o SporTV, Gunther contou sua história e afirmou que nunca foi responsável por uma das primeiras mentiras viralizadas no meio do futebol: que o Brasil havia vendido a Copa do Mundo de 1998 para a França.
"Nunca escrevi esse texto. Eu recebi no meu e-mail. Vi que era uma coisa meio absurda, meio louca, então decidi repassar para todo mundo ficar sabendo. Trabalhava na Volkswagen. Repassei para umas 500 pessoas pelo e-mail corporativo. Alguém colocou meu nome na assinatura e trocou minha função, fui de analista de produção para jornalista. Só não tiraram meu telefone. Não parou de tocar por umas duas semanas", conta.
Na época, a repercussão foi tão grande que até a Polícia Federal entrou em contato com ele.
"Fiquei meio chocado. Era muita ligação. Ninguém estava entendendo nada. Alguns ligavam xingando, outros agradecendo. Na primeira semana foi assustador. Um promotor do Rio de Janeiro me ligou para saber se eu queria proteção a testemunha, disse que eu estava correndo risco de morte. Não tinha nada a ver. Eu só repassei", disse Gunther, que tem 46 anos e é professor de educação física.
Após a internet ganhar proporções gigantescas, ele virou meme e agora toda história absurda ganha sua assinatura. Mesmo não sendo o culpado pelas fake news, Gunther não deixa de acreditar que possa haver venda de resultados na Copa, e usou como argumento as prisões de dirigentes do futebol feminino.
"Se não fossem vendidas, o pessoal não seria preso. A gente sabe que no esporte existe algumas falcatruas. Não tem jeito. Quando está envolvido muito dinheiro, a ganância rola solta. Na Europa tem várias bolsas de esporte que apostam em até Série 'Z' do Brasil."
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