Descartado no São Paulo, Wellington pode erguer taça inédita pelo Athletico
Capitão do Athletico, Wellington entra em campo com seus companheiros na noite de hoje (18), às 21h30 (de Brasília), no Beira-Rio, em busca de um título inédito tanto para si como para o clube paranaense: a Copa do Brasil. É a chance de levantar uma taça que o São Paulo, clube que o revelou e, depois, descartou, também ainda não ganhou.
Para que isso aconteça, o Furacão precisa de apenas um empate contra o Internacional, uma vez que conseguiu a vitória por 1 a 0 no jogo de ida, na Arena da Baixada, na semana passada.
Tanto clube como jogador têm o Brasileiro e a Sul-Americana como suas principais conquistas. O Athletico levou o Nacional em 2001, com Geninho, e faturou o torneio continental no ano passado, já com Tiago Nunes. Wellington levantou as duas taças jogando pelo São Paulo: o Brasileiro de 2008, com Muricy Ramalho, e a Sul-Americana de 2012, com Ney Franco.
Mas, apesar dos títulos no início da carreira, Wellington não conseguiu se firmar como queria no Morumbi. Depois de muitas lesões, acumulou empréstimos para Internacional e Vasco, mas também não brilhou em nenhum deles. No time gaúcho, aliás, viveu momentos difíceis, especialmente em 2015, quando sofreu mais uma grave lesão e, no fim da temporada, foi flagrado no antidoping.
Com a suspensão e o tempo de recuperação, Wellington só retornou a campo em outubro de 2016, de volta ao São Paulo. Foram mais duas partidas na temporada e outras quatro em 2017 antes de ser repassado ao Vasco, onde voltou a passar por um período complicado. Até fez um bom primeiro ano, principalmente com Zé Ricardo no comando, mas passou a ser criticado pela torcida em 2018, foi afastado do elenco e acabou rescindindo o contrato com o clube carioca - e também com o São Paulo.
No fim de julho do ano passado, Wellington resolveu mudar de ares, e iniciou uma trajetória em um novo time: o Athletico Paranaense. Desde então, sua carreira só decolou, assim como o próprio clube. O volante chegou sob desconfiança, mas foi, aos poucos, conquistando não só a torcida, mas também o técnico Tiago Nunes, que viu no jogador um potencial não só técnico, mas especialmente de liderança.
Wellington foi utilizado em várias partidas do ano passado, mas iniciou os jogos mais decisivos, como as finais da Sul-Americana, no banco de reservas - Lucho e Bruno Guimarães formavam a dupla titular de volantes. Foi só nesta temporada - a partir de maio - que o jogador de 28 anos assumiu a titularidade e não saiu mais do time de Tiago Nunes. E não só isso.
A mudança aconteceu também em seu posicionamento. Wellington começou a carreira como segundo homem de meio-campo, com atuante presença ofensiva. Era veloz. Hoje recuou para a cabeça da área, ajudando na distribuição de jogo.
Além de virar um dos homens de confiança do técnico rubro-negro, Wellington passou a ser a voz ativa do vestiário do Athletico. Ganhou a faixa de capitão, tornou-se referência na equipe paranaense e hoje entra em campo não só para levantar a inédita taça para ele e para o seu time, mas também para confirmar uma volta por cima que, independentemente do título, já está dada.
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