Plano de jogo de Mano volta a abrir espaço para Borja no Palmeiras
Resumo da notícia
- Borja entrou no segundo tempo nas três partidas sob o comando de Mano
- Centroavante passou parte do ano encostado e Palmeiras tentou vendê-lo
- Mudança no estilo de jogo do time beneficiou Borja na disputa com Deyverson
O Palmeiras tentou vender Miguel Borja durante vários momentos neste ano, mas sempre esbarrou na vontade do colombiano de permanecer no clube. Passaram as oportunidades, ele ficou, e agora vê seu espaço voltar a crescer com Mano Menezes. Se com Felipão o camisa 9 ficou um bom tempo encostado e atrás de Deyverson na preferência do treinador, o começo do novo trabalho mostra que hoje ele está firmado ao menos como reserva imediato do ataque.
Nos três jogos com Mano até aqui, Borja sempre entrou no segundo tempo na vaga de Luiz Adriano, que é o titular indiscutível. O colombiano é o único centroavante reserva que esteve sempre à disposição no banco, enquanto Deyverson e Henrique Dourado nem foram relacionados para duas dessas partidas (cada um só ficou no banco uma vez).
A recuperação de espaço de Borja, ainda que gradual, tem a ver com questões táticas. Com Mano tentando botar em prática um estilo mais baseado em trocas rápidas de passes e bola no pé, o jogador é visto como um atacante mais capaz de contribuir nesse cenário. A melhor fase dele no clube, aliás, aconteceu em 2018 com Roger Machado, outro técnico que também tentava fazer com que o alviverde trabalhasse mais a bola e acionasse o centroavante pelo chão.
Felipão, por outro lado, não escondia que era fã do futebol de Deyverson e que as características do jogador, com bola aérea muito forte e capacidade para ganhar as disputas pelos lançamentos mais longos, eram muito importantes para sua ideia de jogo. Com Mano, o camisa 16 ainda espera sua primeira oportunidade. Já Henrique Dourado ainda não entrou em campo pelo Palmeiras desde que chegou, por empréstimo até o final do ano.
Ao longo da temporada, Borja chegou a recusar quatro propostas para deixar o Palmeiras, que tentava vendê-lo antes de 17 de agosto. A partir dessa data, dois anos e meio após sua contratação, o Verdão se comprometeu a pagar US$ 3 milhões ao Atlético Nacional pelos 30% dos direitos econômicos do atleta que ainda pertenciam ao time colombiano. Nenhuma oferta agradou plenamente ao atacante, e ele acabou ficando. Mesmo sem espaço.
O atleta teve breve "ressurreição" nas oitavas da Libertadores, ao ser escalado novamente por Felipão e fazer gols nos dois jogos contra o Godoy Cruz. Porém, apesar de ter sido elogiado pelo treinador, nem entrou em campo nas partidas das quartas contra o Grêmio, que culminaram em eliminação alviverde. Luiz Adriano foi o titular, enquanto Deyverson foi o escolhido para entrar no segundo tempo na partida decisiva.
Para o jogo de domingo (22) contra o Fortaleza, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro, Borja deverá ser novamente a opção imediata a Luiz Adriano. Além dele, só um entre Deyverson e Henrique Dourado deve compor o banco de reservas. O alviverde viaja hoje à tarde para a capital cearense e ainda faz um último treino amanhã antes da partida.
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