Caso Emiliano Sala: Duas pessoas são presas por vazarem imagem de autópsia
Dois funcionários de uma empresa de monitoramento por câmeras de segurança foram presos por acessar ilegalmente imagens da autópsia de Emiliano Sala. O jogador tinha sido contratado pelo Cardiff Ciry, quando o avião em que viajava se acidentou, matando-o, em janeiro.
O corpo foi recuperado em 6 de fevereiro e passou por autópsia no dia seguinte, no Bournemouth Borough Mortuary. De acordo com a Sky Sports, Sherry Bray, 49, diretora da Camera Security Services Limited (CCTV), de Chippenham (Inglaterra), e seu funcionário, Christopher Ashford, 62, acessaram as imagens do procedimento no corpo de Sala.
Na investigação policial, foi descoberto que Bray mandou uma mensagem a Ashford: "Há um [corpo] legal na mesa para você assistir quando você chegar". Eles reproduziram o vídeo, cada um em seu turno de trabalho, e Bray tirou uma foto da imagem, mandando-a para sua filha. A imagem acabou vazando nas redes sociais.
Depois do anúncio de investigação, Bray apagou a imagem de seu aparelho, assim como Ashford.
O promotor Robert Welling afirmou que Bray teve um "papel fundamental" em construir uma cultura de trabalho em que "tanto ela quanto outros funcionários assistiam a autópsias nas filmagens de segurança".
Basil Purdue, que trabalha no setor de autópsias, afirmou que não sabia que as câmeras filmavam os procedimentos e afirmou que, se soubesse, "não permitiria essa prática, que é uma quebra flagrante na confidencialidade médica."
Em comunicado, a irmã do ex-jogador, Romina Sala, afirmou que as ações de Bray e Ashford são "más e perversas". "Nunca conseguirei apagar essa imagem da minha cabeça. Meu irmão e minha mãe nunca vão esquecer. Para mim, é difícil viver com isso."
Bray cumprirá 14 meses de prisão, enquanto Ashford foi condenado a 5 meses.
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