Corinthians aposta em veteranos para encarar altitude em busca da virada
Resumo da notícia
- Corinthians jogará na altitude de 2.850 metros acima do nível do mar, do estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, no Equador
- Corinthians viajou em cima da hora: chegou hoje ao Equador, joga amanhã e volta na madrugada de quinta-feira
- Ralf, aos 35 anos, é exemplo de preparação física para os mais jovens no Corinthians, diz Walmir Cruz
Antes de tentar dar o troco no Independiente del Valle amanhã (dia 25), no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, com uma desvantagem de dois gols, o Corinthians se prepara para vencer outro adversário perigoso: a altitude de 2.850 metros acima do nível do mar do estádio Olímpico Atahualpa, em Quito, no Equador.
O UOL Esporte conversou com o preparador Walmir Cruz para saber a estratégia do Timão para ter um bom desempenho na altitude da capital equatoriana. O time primeiro confia no preparo físico de seus jogadores veteranos. Além disso, com uma tabela apertada, dividindo atenções também com o Campeonato Brasileiro, aposta em uma "viagem-relâmpago" para não sofrer na altitude equatoriana.
"O que a gente tem de logística é chegar em cima da hora, na terça, praticamente, de madrugada. Descansa, acorda, treina no outro dia e joga na quarta-feira. É a melhor logística pelo fato de já termos passado por algumas competições, jogado em altitude como a de Bogotá (na Colômbia). É melhor chegar em cima da hora porque não tem muito tempo para o organismo se adaptar ou algo do Acabando o jogo, voltamos logo em seguida, então minimizamos bastante", afirmou Walmir Cruz.
O Timão viajou de voo fretado e chegou ao Equador na madrugada de hoje. Nesta tarde, o time de Fábio Carille realiza um treinamento no estádio da LDU e, em seguida, reconhecimento do gramado do estádio Olímpico Atahualpa, palco do jogo. O retorno será no início da madrugada de quinta-feira.
Para a comissão técnica do Timão, o ideal seria viajar uma semana antes para se acostumar com a altitude, mas como o calendário do futebol brasileiro não permite este "luxo", os profissionais optaram pela viagem "em cima da hora".
"Para chegar antes, precisamos de pelo menos uma semana para o organismo se adaptar. Então é muito tempo para sair daqui, viajar e ficar. No fim, todas as equipes que jogam Libertadores contra equipes do Equador fazem isso. O próprio Boca fez essa logística chegou na terça, treinou, na quarta jogou e foi embora. É mais difícil jogar em La Paz, que aí a dificuldade é imensa, 4.800m, mas já jogamos em 2017 contra o Patriotas (da Colômbia) e tivemos uma adaptação tranquila, sem problema nenhum", disse.
Ralf e companhia veterana são exemplos na altitude
Segundo o preparador físico, Walmir Cruz, os jogadores veteranos do elenco não preocupam para o jogo. Pelo contrário, servem de exemplo. Nesse sentido, o Corinthians terá mais um reforço no meio-campo, uma vez que Carille já definiu o volante Ralf, 35, como substituto de Gabriel, suspenso.
"O Ralf tem 35, mas parece que tem 20. O que ele treina, a dedicação do cara... Não só dele, do Love, do Manoel, do Gil, é algo absurdo. Ficamos muito tranquilos com relação a isso. Temos sempre orientado da melhor maneira possível no treinamento e seguem à risca. São exemplos que os mais jovens devem seguir, são realmente ponta firme", disse Walmir.
O Alvinegro conta com muitos atletas experientes constantemente escalados por Carille: Ralf, Jadson e Vagner Love (35 anos), Boselli (34 anos), Gil e Cássio (32 anos), Fagner, Danilo Avelar e Junior Urso (30 anos) e Manoel (29 anos), além do goleiro reserva, Walter, com 31 anos. Depois da derrota para os equatorianos em São Paulo, aliás, o técnico afirmou que seu time havia sofrido em campo em parte por conta do comportamento de seus atletas mais jovens.
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