Má fase, desequilíbrio e discurso pressionam Atlético-MG na Sul-Americana
A derrota para o Avaí deixou o Atlético-MG ainda mais pressionado para a semifinal da Copa Sul-Americana. As seis derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, o discurso de foco no torneio continental e o desequilíbrio do elenco são aspectos que aumentam o peso sobre a equipe.
A cobrança é maior principalmente por conta dos resultados negativos no Brasileirão. O time perdeu os últimos seis jogos que vez, contra Athletico Paranaense, Bahia, Corinthians, Botafogo, Inter e Avaí.
Esta é a maior sequência negativa da equipe em uma edição de Brasileirão desde 1993, quando o time viveu sequência de sete derrotas consecutivas.
"É muito ruim fazer parte dessa história, a gente não quer isso. É muito ruim e difícil competir bem nas duas competições. Ninguém está de brincadeira. A fase é ruim, a bola não está entrando. Falo hoje, a gente fez até bons jogos antes de Inter e Avaí, que foram muito abaixo", disse Rodrigo Santana.
Discurso pressiona elenco
O segundo aspecto que pressiona o time é o discurso adotado por diretoria, comissão técnica e até pelo próprio elenco. Desde as oitavas de final, quando passou pelo Botafogo, a equipe tem poupado jogadores no Brasileirão e direcionado o foco para a Sul-Americana.
Na derrota para o Avaí, a comissão técnica apostou em um time com apenas três titulares. A ideia é ter todos os principais nomes à disposição para a partida desta quinta-feira (26), contra o Colón, pela competição continental.
Como o discurso é de foco na Sul-Americana, a exigência dos torcedores por um resultado positivo é ainda maior.
"Nossa esperança é que a gente consiga se classificar, e aí a gente tem um mês até a final. Será bem mais leve para voltar a somar ponto no Campeonato Brasileiro", declarou Rodrigo Santana.
"A gente sempre fala que é difícil mesmo quando começa a afunilar jogos de copa, mata-mata, os jogadores acabam dosando para entrar de tanque cheio", completou.
Desequilíbrio entre defesa e ataque
Por fim, há um terceiro fator que leva à pressão da torcida: o desequilíbrio do elenco. O ataque atleticano parou de funcionar, e a defesa se tornou uma peneira nos jogos mais recentes.
Nas últimas nove partidas, o Galo registrou duas vitórias, ambas sobre o Deportivo La Equidad (COL), e sete derrotas. Com a queda do futebol dos defensores e dos homens de frente, os números de gols feitos e sofridos percorrem caminhos inversos.
O Galo foi vazado 13 vezes em nove jogos, média de 1,44 gol sofrido por confronto disputado. O ataque, por sua vez, marcou oito vezes no mesmo período, média de 0,89 gol por compromisso.
Nesta quinta-feira, depois de perder a partida de ida por 2 a 1 na Argentina, o Galo precisa vencer por 1 a 0 ou por dois gols de diferença no Mineirão para chegar à final. Se devolver o placar, o jogo vai para os pênaltis. Qualquer outro resultado dá a classificação para o Colón.
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