Terceiro jogador que mais atuou na temporada amarga a reserva no Fluminense
O torcedor do Fluminense se acostumou a ver o meia Daniel como titular em 2019. O jovem de 23 anos deixou para trás o diminutivo e os empréstimos repetidos para times pequenos para conquistar seu espaço na equipe com boas atuações sob o comando de Fernando Diniz. Com a demissão do antigo treinador e a chegada de Oswaldo de Oliveira, entretanto, o jogador não vem recebendo chances.
Com 39 partidas na temporada, Daniel fica atrás apenas de Caio Henrique (50) e Yony González (45) em todo o elenco. Mas, nos últimos cinco jogos, precisou observar o jogo do banco de reservas e sequer foi utilizado como substituto, sendo preterido por Frazan, Caio, Dodi, Lucão e Pablo Dyego como opções.
Em agosto, o jogador se aproximou de acordo para renovação de contrato, que antes parecia ser problemático. A conversa caminhou e depende apenas de trâmites burocráticos.
"Com o Daniel, em breve, devemos assinar o contrato de renovação dele. Faltava apenas a carteira de trabalho dele, que estava com um antigo representante. É questão burocrática, nos próximos dias devemos ter uma resolução", disse o vice geral Celso Barros, após apresentação dos 100 dias de gestão.
A contra proposta feita pelo seu estafe, chefiado pelo empresário Márcio Bittencourt, foi alinhada em conversa com Celso, o diretor Paulo Angioni e o presidente Mario Bittencourt. Como luvas, Daniel fechou acordo para receber de uma só vez valores atrasados em débitos de imagem, 13º e férias, com correção monetária.
Questionado sobre o "sumiço" do meia antes da derrota para o Goiás, além do atacante Marcos Paulo, o treinador Oswaldo de Oliveira se resumiu a dizer que é impossível escalar mais de 11 jogadores.
"Se pudéssemos escalar mais de 11, com certeza Daniel e Marcos Paulo figurariam na equipe titular. Ocorre que precisamos ter uma equipe forte e equilibrada e precisamos deles também. Fizemos uma conversa geral explicando essa situação. Temos 19 jogos decisivos pela frente [antes da abertura do returno]. Eles podem entrar mais para frente. Futebol é cíclico. Independentemente de nomes, procuro dar a melhor condição ao Fluminense para somar pontos", disse.
O aproveitamento do Flu com Daniel em campo é de 51,2%, bem superior aos 36% nas 12 partidas em que o meia não esteve em campo em 2019. Sem o camisa 20, o Tricolor bateu apenas Cabofriense, Santa Cruz, Fortaleza e Corinthians.
O jogador é o líder de assistências para finalização da equipe em média (1,7 por jogo) e vice-líder em números totais, com 22. Fiel escudeiro de Ganso na armação das jogadas, também ajudava o camisa 10 do Fluminense, que mantinha maior média de passes decisivos do que possui após a entrada de Nenê (4,5 contra 3).
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