Presidente do Bayern retira ameaça de boicote à seleção em defesa a Neuer
O presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, retirou a ameaça que fez de não ceder mais jogadores do clube à seleção alemã, caso o goleiro Manuel Neuer fosse tirado do time titular e trocado pelo jogador do Barcelona Marc André ter Stegen.
Hoje, mais cedo, o Bild publicou que Hoeness cogitava um boicote à seleção. Mais tarde, em comunicado ao Der Spiegel, ele indicou que as declarações foram dadas no calor do momento, após jogo da Liga dos Campeões.
"Imediatamente depois de nossa partida na Champions contra o Estrella Roja, o senhor Hoeness fez declarações sobre a discussão em torno dos goleiros da seleção alemã que hoje, com distanciamento, não voltaria a fazer. Para ele, o assunto está encerrado e não haverá uma nova declaração sobre isso", disse o comunicado.
A disputa entre os goleiros
A polêmica sobre a titularidade na seleção vem desde a Copa do Mundo de 2018. Ter Stegen jogou durante toda a preparação do grupo para o Mundial, mas acabou dando lugar ao capitão Neuer, recuperado de uma lesão.
Recentemente, Stegen disse que fica "um pouco louco" com a situação. "Dar o melhor de você e não estar onde quer. Creio que o tempo dará uma resposta", afirmou ele.
Neuer rebateu, dizendo que entende "perfeitamente que quem não joga esteja insatisfeito, mas o importante é o êxito da equipe e temos que apoiar uns aos outros".
O goleiro do Bayern já defendeu a seleção alemã em 90 partidas e é titular desde 2010. Stegen foi um dos finalistas ao prêmio da Fifa de melhor goleiro, vencido pelo brasileiro Alisson.
Um boicote na seleção daria dores de cabeça a Low. Este ano, ele renovou a seleção tirando medalhões da lista (como Jerome Boateng, Mats Hummels e Thomas Muller) e apostou em novos nomes, entre eles, três jovens jogadores do Bayern: Serge Gnabry, Niklas Sule e Joshua Kimmich.
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