Com Oswaldo "por um jogo", Flu chega pressionado no Z-4 contra o Santos
A volta à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro colocou forte pressão no Fluminense. O clube tenta negar, mas as atitudes recentes deixam indícios claros da tensão. A semana teve silêncio, reforço na segurança no aeroporto, no CT e na sede social, reunião de cúpula sem a presença de Oswaldo de Oliveira e vazamento de telefones de dirigentes. O técnico sabe que depende de um resultado positivo para seguir no cargo. É assim, ameaçado, que o Tricolor chega para enfrentar o Santos, às 20h, no Maracanã.
A equipe não terá mudanças em relação à última vitória, sobre o Corinthians, no Mané Garrincha. Nino, que desfalcou a equipe na derrota para o Goiás, volta ao time titular após cumprir suspensão. Ganso e Nenê seguem no meio de campo, e o atacante Yony González estará no ataque, apesar das críticas devido ao longo jejum de nove partidas em balançar as redes.
Sem muito tempo, Oswaldo testou apenas a entrada do lateral-esquerdo Orinho no time, deslocando Caio Henrique para o meio de campo. Além dele, o técnico também usou Wellington Nem, (que volta a ser opção após ficar de fora do último jogo), Marcos Paulo e Lucão no treinamento da quarta-feira.
Na terça-feira, apenas reservas e jogadores pouco utilizados treinaram com bola na maior parte do tempo, como Daniel, o terceiro jogador que mais atuou pelo Flu em 2019, relegado ao banco de reservas com o treinador.
No dia de folga para o elenco, o presidente Mario Bittencourt, o vice-geral Celso Barros e o diretor de futebol Paulo Angioni se reuniram no CT para terminar a longa conversa que se iniciou ainda na saída do Serra Dourada, após a derrota que recolocou o clube no Z-4.
A conversa não decidiu pela demissão de Oswaldo de Oliveira, mas também não contou com afagos ao treinador. O clube o manteve no cargo para a partida de hoje, mas só uma vitória garante a presença dele à beira do campo contra o Grêmio, no domingo. Caso não vença, sua saída do cargo deve ocorrer ainda esta semana, e provavelmente o auxiliar permanente Marcão será o técnico do time na partida do fim de semana.
Com poucas opções no elenco, Oswaldo focou na motivação dos atletas, tentando recuperar os ânimos após a derrota para o Goiás. O técnico realizou uma reunião com a equipe e ouviu lideranças do vestiário como o capitão Digão, o lateral Caio Henrique e o meia Nenê. O psicológico da equipe, claramente abalado, vem sendo trabalhado, de acordo com Nino.
"Na situação em que nos encontramos, a parte mental é muito importante e faz muita diferença. Nosso time tem muitos jogadores experientes, temos um treinador muito experiente. Eles têm passado a experiência deles e isso nos deixa mentalmente mais fortes. Na hora do jogo essas lideranças vão aparecer, para que possamos manter a parte mental para que isso nos ajude", opinou.
O Fluminense é o 18º colocado do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos, um a menos que o Cruzeiro, que empatou sem gols com o Ceará e é o primeiro time a figurar fora da zona de rebaixamento.
FICHA TÉCNICA
Data: 26 de setembro de 2019 (quinta-feira)
Horário: 20h (de Brasília)
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Guilherme Dias Camilo (MG)
VAR: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Fluminense: Muriel; Gilberto, Nino, Digão e Caio Henrique; Yuri, Allan, Ganso e Nenê; Yony González e João Pedro. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Santos: Everson; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique e Jorge; Alison, Diego Pituca e Evandro (Sánchez ou Aguilar); Soteldo, Marinho (Derlis González) e Eduardo Sasha. Técnico: Jorge Sampaoli.
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