'Não trabalho para o Oswaldo. Trabalho para o Flu', diz Ganso
A forte discussão entre Paulo Henrique Ganso e Oswaldo de Oliveira, durante o empate em 1 a 1 entre Fluminense e Santos, foi um dos momentos mais chocantes da partida e escancarou o clima ruim entre o meia e o treinador. Após o duelo, ainda à beira do campo, o jogador deu uma declaração forte sobre a situação.
"Eu não trabalho para o Oswaldo, trabalho para o Fluminense. Procuro ajudar meus companheiros, como estava fazendo dentro de campo. Foi uma discussão que houve dentro de campo, e não tem como pedir por favor e falar obrigado. Faz parte do jogo. Vamos conversar lá dentro e ver o que vai acontecer", declarou ao Premiere.
Mais tarde, durante a zona mista, Ganso foi questionado se era a favor da permanência de Oswaldo, e ele preferiu deixar a "batata quente" para a diretoria:
"Quem tem que decidir isso é o Mário (Bittencourt, presidente do Flu) e o Celso (Barros, vice de futebol). Eu tenho só que fazer o meu trabalho e ajudar a equipe".
Lateral esquerdo tricolor, Caio Henrique tentou minimizar o caso avaliando ter sido um momento de cabeça quente dos dois. Ele acredita que Ganso e Oswaldo irão aparar as arestas:
"O Oswaldo é nosso treinador hoje. Temos que assimilar e fazer o que ele pede. É nosso comandante. Foi um momento de cabeça quente. Todo mundo quer ganhar e vencer. Tenho certeza de que lá dentro (do vestiário) eles vão se acertar".
O episódio
Aos 18 minutos da etapa final, quando o placar já estava em 1 a 1, Oswaldo substituiu Ganso por Danielzinho. Ao sair do gramado, o camisa 10 chamou o treinador de "burro", que virou na direção do jogador e respondeu, o chamando de "vagabundo".
Os dois se encararam, e rapidamente alguns profissionais do Fluminense que estavam no banco de reservas agiram para acalmar a situação. Ganso se dirigiu ao banco se mostrando claramente contrariado, enquanto Oswaldo voltou a dar instruções ao time.
A torcida, que logo depois de Soteldo abrir o placar já havia gritado "fora, Oswaldo", "comprou a briga" de Ganso e passou a repetir a ofensa do meia em coro.
Quando a partida caminhava para o final, os tricolores passaram a gritar o nome de Cuca, técnico que pediu demissão do São Paulo hoje (26). Em 2009, na arrancada que impediu o rebaixamento do time tricolor, o ex-são-paulino era o comandante.
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